LEI Nº 8.474,
DE 27 DE MAIO DE 2008.
Aprova o
Código de Justiça Desportiva do município de Sorocaba (CJDMS) e o Regulamento
Geral dos Campeonatos Municipais de Futebol (RGCMF) e dá outras providências
Projeto de
Lei nº 99/2008 – Autoria do EXECUTIVO.
A Câmara
Municipal de Sorocaba decreta e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica
aprovado o Código de Justiça Desportiva do município de Sorocaba (CJSMS) e o
Regulamento Geral dos Campeonatos Municipais de Futebol (RGCMF), constantes dos
Anexos I e II, respectivamente, desta Lei.
Art. 2º As
despesas decorrentes da execução da presente Lei, correrão por conta de verba
orçamentária própria.
Art. 3º Esta
Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando expressamente revogadas
as Leis nºs 1.224,
de 20 de abril de 1964 e 1.253, de
06 de julho de 1964.
Palácio dos
Tropeiros, em 27 de maio de 2008, 353º da Fundação de Sorocaba.
VITOR LIPPI
Prefeito
Municipal
MARCELO TADEU
ATHAYDE
Secretário de
Negócios Jurídicos
JOSÉ ANTONIO
MATIELLO
Secretário de
Esportes e Lazer
Secretária da
Educação
Publicada na
Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais, na data supra
MARIA
APARECIDA RODRIGUES
Chefe da
Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais
Este texto
não substitui o publicado no Diário Oficial.
ANEXO I
CÓDIGO DE
JUSTIÇA DESPORTIVA
DO MUNICÍPIO
DE SOROCABA
C.J.D.M.S
DAS
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º
A organização, o funcionamento e as atribuições da Justiça Desportiva do
Município de Sorocaba, limitadas ao processo e julgamento das infrações
disciplinares e às competições desportivas, regulam-se por este Código, a que
ficam submetidos todos aqueles que, direta ou indiretamente, participem de
evento ou atividade esportiva sob responsabilidade da Prefeitura Municipal de
Sorocaba, através de sua Secretaria de Esporte e Lazer – SEMES, em busca da
defesa da disciplina, da ética, da paz, da segurança e da moralidade no
desporto.
§ 1º
Este Código destina-se às práticas não-formais sob a forma de desporto de
participação, reconhecido na legislação brasileira como aquele caracterizado
pela liberdade lúdica e voluntariedade, ou seja, competições e atividades
esportivas promovidas com a finalidade de contribuir para a integração dos
praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na
preservação do meio-ambiente, desvinculadas de entidades de administração do
desporto (confederações e federações) integrantes do Sistema Nacional do
Desporto, e que desta forma não estão submetidas ao Código Brasileiro de
Justiça Desportiva (CBJD).
§ 2º O presente Código observará os princípios da ampla
defesa; celeridade; contraditório; economia processual; impessoalidade;
independência; legalidade; moralidade; motivação; oficialidade; oralidade;
proporcionalidade; publicidade e razoabilidade.
Art. 2º A Justiça Desportiva, no âmbito de sua competência,
decidirá com autonomia e independência, sendo que nenhum ato administrativo
poderá prejudicar ou alterar suas decisões.
§ 1º Conforme dispõe o art. 217, § 1º da Constituição
Federal, o Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às
competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da Justiça Desportiva,
reguladas em lei.
§ 2º O
custeio do funcionamento da Justiça Desportiva correrá por conta da Prefeitura
Municipal de Sorocaba, através de sua Secretaria de Esporte e Lazer – SEMES,
admitida a cobrança de valores à titulo
de preparo recursal, com valor fixado em Regulamento, não superior a R$446,40
(quatrocentos e quarenta e seis reais e quarenta centavos), sendo esse valor
corrigido anualmente pelo índice IPC-E.
Art.
3º As transgressões relativas à disciplina e às competições desportivas,
independente de outras penalidades previstas no Regulamento do evento ou
atividade e demais normas de organização, sujeitam o infrator a:
a) suspensão
por partida;
b) suspensão
por prazo;
c) perda do
mando do jogo;
d) perda de
pontos;
e)
indenização;
f) multa.
§ 1º As penas disciplinares não serão aplicadas aos
menores de 14 (quatorze) anos, devendo, quando for o caso, ser recomendada
orientação pedagógica, sendo que os casos de maior gravidade deverão ser
levados também ao conhecimento do Conselho Tutelar local.
§ 2º Não serão aplicadas condenações em dinheiro às
pessoas físicas (penas pecuniárias), na forma de multa, mas apenas e tão
somente em caso de indenização, considerada a responsabilidade civil e o dever
de reparar o dano, apurado no processo desportivo.
Art. 4º O processo desportivo deverá ser concluído, no
máximo, 60 (sessenta) dias após o seu início.
DOS ÓRGÃOS DE
JUSTIÇA DESPORTIVA E SEUS MEMBROS
Art.
5º A aplicação deste Código é de competência dos seguintes órgãos:
I - Tribunal
de Justiça Desportiva (TJD), órgão colegiado que julga com 03 (três) membros;
II - Comissão
Disciplinar (CD), órgão colegiado que julga com 03 (três) membros;
III - Juizado
Especial de Disciplina Desportiva (JEDD), órgão singular que julga com 01 (um)
membro.
Art. 6º Compete, por delegação, ao Secretário de
Esporte e Lazer do Município de Sorocaba, designar membros para compor os
órgãos da Justiça Desportiva, identificados no Art. 5º deste Código,
denominados auditores, dentre pessoas maiores e capazes, que sejam independentes
e desinteressadas ao resultado das competições ou atividades.
§ 1º Dentre os auditores designados, um será indicado
como Diretor Geral da Justiça Desportiva.
§ 2º Deverão ser designados, no mínimo, 10 (dez) e, no
máximo, 30 (trinta) auditores.
§ 3º Aos membros dos órgãos da Justiça Desportiva será
garantido o livre ingresso em todos os locais onde acontecerem os eventos e
atividades realizadas pela SEMES e amparados por este Código.
Art. 7º Os auditores podem atuar em qualquer instância ou
órgão, porém, restrito a uma única manifestação no mesmo processo.
Art. 8º O prazo de exercício da atividade de auditor será
fixado no ato de designação, admitidas as reconduções.
§ 1º A exoneração de auditor, pelo Secretário de Esporte
e Lazer, antes de vencido o prazo fixado para o exercício da atividade, deverá
ser subscrita pelo Diretor Geral da Justiça Desportiva.
§ 2º A exoneração do Diretor Geral, pelo Secretário de
Esporte e Lazer, antes de vencido o prazo fixado para o exercício da atividade,
deverá ser subscrita pela maioria absoluta dos auditores em exercício.
§ 3º Cessam os efeitos de todas as designações previstas
no caput, em caráter excepcional, quando da exoneração do Secretário de Esporte
e Lazer responsável pelo ato, cumprindo ao substituto, imediatamente, recompor
os quadros da Justiça Desportiva.
Art. 9º Os membros dos órgãos da Justiça Desportiva não
serão remunerados, sendo considerados relevantes seus préstimos para o
desenvolvimento do desporto no âmbito municipal, admitido o ressarcimento das
despesas realizadas no exercício da atividade.
Parágrafo
Único. Independente da atribuição, sendo servidor público municipal de
Sorocaba, o membro designado terá computado como de efetivo exercício o período
em que estiver à disposição da Justiça Desportiva, incluída a atividade de
Secretário Executivo.
DAS
ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR GERAL DA JUSTIÇA DESPORTIVA
Art. 10 São atribuições do Diretor Geral da Justiça
Desportiva:
I - conhecer
as denúncias e recursos, distribuindo-os aos órgãos competentes, quando
preenchidos seus requisitos;
II - acatar
ou não o primeiro pedido de arquivamento do procedimento preparatório do
processo desportivo;
III -
designar a data, hora, local e pauta das sessões de instrução e julgamento da
CD e TJD, convocando seus auditores e definindo qual deles exercerá a
Presidência;
IV -
designar, dentre os auditores, um para Presidência transitória do JEDD e dois
para o exercício efetivo da Procuradoria da Justiça Desportiva;
V- conhecer
das penas por prazo aplicadas às pessoas físicas por outras entidades
desportivas, nos limites fixados por este Código, repercutindo seus efeitos,
após verificar a regularidade procedimental do processo de origem;
VI -
suspender preventivamente;
VII -
conceder efeito suspensivo ou liminar;
VIII -
decidir sobre eventuais nulidades processuais e erros de procedimento de todos
os órgãos;
IX -
supervisionar a atuação de todos os órgãos e também da Procuradoria da Justiça
Desportiva e Secretaria Executiva;
X - funcionar
como guardião da Justiça Desportiva, cumprindo e fazendo cumprir os
ordenamentos deste Código e demais normas vinculadas, assim como suas decisões
e as dos demais órgãos, utilizando, nas eventuais lacunas e omissões, da
analogia, costumes e princípios gerais de direito;
XI - zelar
pela autonomia e independência da Justiça Desportiva;
XII - expedir
atos regulamentares, regimentais ou recomendar providências, no âmbito de suas
competências;
XIII -
representar a Justiça Desportiva.
§ 1º Caso não concorde com o primeiro pedido de
arquivamento do procedimento preparatório do processo desportivo, caberá ao
Diretor Geral encaminhá-lo ao outro Procurador, sujeitando-se ao que este vier
a decidir, no que se refere ao andamento do feito.
§ 2º Sobrevindo denúncia contra pessoa física por fato
considerado grave ou
gravíssimo, o
Diretor Geral poderá, quando julgar conveniente, suspendê-la preventivamente,
por prazo não superior a trinta (30) dias, sendo o período efetivamente
cumprido descontado na suspensão definitiva.
§ 3º O prazo de exercício da atividade de Procurador da
Justiça Desportiva será fixado no ato de designação pelo Diretor Geral, sendo
livre a recondução, devendo a exoneração antes deste período ser subscrita pela
maioria absoluta dos auditores designados.
§ 4º O Diretor Geral da Justiça Desportiva detém o poder
geral de cautela, qual seja, o de conceder efeito suspensivo ou liminar quando
entender que exista razoável possibilidade de prejuízo grave e de difícil
reparação àqueles submetidos por este Código.
§ 5º Quando, em um processo desportivo, verificar-se que
houve violação de alguma
das normas
estabelecidas neste Código, o Diretor Geral poderá determinar sua anulação
parcial ou total, apontando quais atos deverão ser refeitos.
§ 6º Havendo necessidade, o Diretor Geral indicará dentre
seus pares, um para substituí-lo interinamente.
§ 7º Considerando sua qualidade de guardião da Justiça
Desportiva e da amplitude de seus poderes o Diretor Geral não participará
diretamente dos julgamentos atribuídos aos órgãos, preservando sua condição
imparcial de gestor do sistema e fiscalizador da regularidade do processo
desportivo, além de manter-se em eqüidistância com
relação às partes.
DA
COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE JUSTIÇA DESPORTIVA
Art. 11
Compete ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) processar e julgar:
I - os
recursos de revisão;
II - os
recursos especiais de impugnação da partida, prova ou similar;
III - os
processos que contenham denúncia em face de pessoas jurídicas ou equiparadas,
cuja pena prevista seja de perda de pontos.
Parágrafo
único. Em ocorrendo a situação prevista no inciso III, haverá ampliação
da competência do TJD para julgar as pessoas físicas denunciadas no mesmo
processo.
Art. 12.
Compete à Comissão Disciplinar (CD) processar e julgar as pessoas físicas,
jurídicas e equiparadas denunciadas pela Procuradoria da Justiça Desportiva,
excluídos os processos de competência do TJD e JEDD, também conhecida como
competência residual.
Art. 13.
Compete ao Juizado Especial de Disciplina Desportiva (JEDD) julgar sumariamente
os processos cuja denúncia seja exclusivamente em face de pessoas físicas cuja
pena mínima prevista seja de 01 (uma) partida ou 07 (sete) dias de suspensão,
ou seja, das infrações que genericamente sejam consideradas como anti-desportivas e que não tenham
previsão específica.
DA
PROCURADORIA DA JUSTIÇA DESPORTIVA
Art. 14.
Dois auditores exercem a atividade de Procurador Desportivo,
competindo-lhes investigar os casos de infração às disposições deste Código e
demais normas regulamentares, oferecendo, quando entender cabível, a denúncia
dos responsáveis ao Diretor Geral, para a instauração do processo desportivo,
devendo sustentá-la em audiência, quando houver.
§ 1º A súmula e o relatório da arbitragem e demais
autoridades desportivas que apontem infração disciplinar ou violação à regra ou
regulamento, serão, por intermédio do setor competente, encaminhados, no prazo
legal, à Secretaria Executiva, para autuação, numeração e registro, dando
origem ao procedimento preparatório do processo desportivo, que será
imediatamente distribuído aos Procuradores, para as providências cabíveis.
§ 2º Aqueles que tenham conhecimento de infrações e
irregularidades deverão encaminhar à Secretaria Executiva, em tempo hábil, as
informações e provas que possuam, para que sejam encaminhadas da mesma forma
prevista no parágrafo anterior.
§ 3º O
procedimento preparatório é a fase de investigação, antecedente do processo
desportivo, que visa reunir informações e identificar a violação de norma e sua
autoria.
§ 4º Os procedimentos preparatórios serão livremente
apreciados por um ou ambos procuradores, sendo que, nesse último caso,
prevalecerá a denúncia mais grave.
§ 5º A conversão do procedimento preparatório (PP) em
processo desportivo (PD) será automática, efetivando-se pelo recebimento da
denúncia pelo Diretor Geral, devendo manter sua numeração original, seguida
pelo código PD (Ex: PP/001/PD).
§ 6º Nas sessões de julgamento a atuação do Procurador
Desportivo será livre, independente de ser o titular
da denúncia que originou o processo desportivo.
§ 7º
Não havendo elementos suficientes ou que justifiquem o oferecimento da denúncia
caberá ao Procurador responsável pelo procedimento preparatório encaminhá-lo ao
Diretor Geral, opinando pelo arquivamento, podendo referida autoridade, caso
não se convença quanto as alegações, remetê-lo à apreciação do outro
Procurador, que decidirá o caso.
§ 8º
Sobrevindo denúncia fica o Diretor Geral obrigado a encaminhar o processo para
julgamento pelo órgão competente.
§ 9º Procedimento preparatório arquivado deverá ser
registrado com o código: “arq” (Ex:
PP/002/ARQ).
Art. 15.
O exercício da função de Procurador impede a atuação como auditor no
mesmo período.
Parágrafo
único. Havendo necessidade, o Procurador nomeado requisitará ao Diretor
Geral, a indicação de substituto interino.
Art. 16.
Prescreve o direito de denúncia em 06 (seis) meses, contados da data do
fato.
Parágrafo
único. A denúncia que verse sobre perda de pontos deve obedecer
o prazo especial previsto no Art. 38 e seu parágrafo único deste Código.
DO SECRETÁRIO
EXECUTIVO DA JUSTIÇA DESPORTIVA
Art. 17.
É atribuição do Secretário Executivo da Justiça Desportiva:
I - cuidar de
todos os procedimentos preparatórios (PPs) e
processos desportivos (PDs), dentre outros documentos
da Justiça Desportiva, reportando-se ao Diretor Geral sobre as providências que
deve adotar;
II - convocar
os auditores para as sessões designadas;
III - cumprir
os atos de comunicação processual;
IV -
comparecer a todas as sessões de julgamento, transcrevendo as atas;
V - prestar
às partes interessadas as informações relativas ao andamento dos processos;
VI - receber
as súmulas, relatórios e informações de infrações e irregularidades,
encaminhando-as imediatamente à Procuradoria da Justiça Desportiva, após
autuação, numeração e registro;
VII -
protocolar os recursos interpostos, encaminhando-os imediatamente ao Diretor
Geral;
VIII -
auxiliar o Diretor Geral, a Procuradoria da Justiça Desportiva e demais órgãos,
quando solicitado.
§ 1º Compete ao Secretário de Esporte e Lazer indicar o
Secretário Executivo da Justiça Desportiva, dentre servidores públicos da
PMS/SEMES.
§ 2º O
prazo para exercício da atividade será fixado no ato de nomeação, sendo livre a
recondução e exoneração, observadas as condições previstas no Art. 9º e seu
parágrafo único deste Código.
DA
COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
Art. 18.
Somente será realizado um julgamento válido pela CD e TJD se o denunciado
for notificado da acusação que lhe é imputada, de forma que tenha oportunidade
de defender-se, cujo ato será denominado como citação.
Parágrafo
Único. O instrumento de citação indicará o nome do denunciado, sua
qualificação e a associação a que pertencer, além do dia, hora e local de
comparecimento, o artigo no qual estiver denunciado e a respectiva competição
ou atividade que lhe originou.
Art. 19. Não
haverá citação para processos de competência do JEDD, em face de seu
procedimento sumário e da garantia de efeito suspensivo ao recurso de revisão
de sua sentença, conforme previsto no Art. 33, § 1º.
Art. 20.
Quando necessário, as pessoas físicas, jurídicas e equiparadas serão
notificadas sobre atos do processo e também para que façam ou deixem de fazer
alguma coisa, cujo ato será denominado como intimação.
Art. 21.
As citações e intimações das pessoas jurídicas ou equiparadas far-se-ão
através de qualquer de seus diretores relacionados na inscrição ao evento ou
atividade esportiva, assim como também poderão ser feitas em relação às pessoas
físicas que lhe sejam vinculadas.
Art. 22.
As citações e intimações das pessoas físicas, jurídicas ou equiparadas
far-se-ão por uma das seguintes formas:
I - por
edital afixado na SEMES ou no Ginásio Municipal de Esportes, desde que este
procedimento seja padronizado e antecipadamente comunicado aos participantes;
II - por
edital publicado em boletim de circulação entre os participantes do evento ou
atividade;
III - por
edital publicado em portal internet, desde que este procedimento seja
padronizado e antecipadamente comunicado aos participantes;
IV - por
edital publicado no Órgão Oficial do Município de Sorocaba ou em jornal de
circulação local;
V -
pessoalmente;
VI - por
ciência no processo;
VII - por via
postal com aviso de recebimento (AR);
VIII - por
fax, exigindo-se o retorno de confirmação de seu recebimento;
IX - por
correio eletrônico (e-mail), exigindo-se o retorno de confirmação de seu
recebimento;
X - por
telegrama ou outro meio que assegure a certeza de sua ciência.
§ 1º A
não confirmação do recebimento do fax ou e-mail, em tempo hábil, obriga na
adoção de outro meio de comunicação do ato processual, considerando que pode
haver falha ou erro na transmissão, em que pese a possibilidade do ato de
omissão voluntária, que não pode ser presumido, em face da garantia da ampla
defesa e do contraditório.
§ 2º As citações e intimações deverão ser feitas com
prazo razoável para a prática do ato, nunca inferior a 4 (quatro) horas.
§ 3º Para prazos fixados em horas, a citação ou intimação
deverá ser exclusivamente pessoal, iniciando a contagem a partir de sua ciência
expressa.
§ 4º As
intimações de sentença deverão ser feitas preferencialmente por edital, de
forma a permitir que todos tenham conhecimento das penas aplicadas.
Art. 23 O citado que não puder comparecer à sessão de
instrução e julgamento deverá apresentar, em tempo hábil, justificativa e
defesa escrita ou fazê-la através de defensor, sob pena de serem considerados
verdadeiros os fatos que motivaram a denúncia.
§ 1º A nomeação do defensor pelo réu ausente deverá ser
feita através de procuração, para que se tenha certeza quanto aos poderes que
lhe foram conferidos, bastando ao réu presente simples manifestação neste
sentido, admitida a concessão de prazo para advogados juntarem o instrumento de
mandato.
§ 2º Aos menores de 18 (dezoito) anos, caso não indiquem
defensor, deverá ser nomeado curador especial pelo Presidente da respectiva
sessão, dentre pessoas maiores e capazes, exceto nos julgamentos realizados
pelo JEDD, que não possui a fase de instrução e cuja menoridade deverá ser
considerada como elemento atenuante na fixação da pena.
Art. 24.
O comparecimento espontâneo da parte supre a falta ou a irregularidade da
citação, reservado o direito deste, preliminarmente, requerer a suspensão do
processo e a devolução do prazo.
Art. 25.
Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, são hábeis para
provar a verdade dos fatos alegados no processo desportivo.
Art. 26.
A prova dos fatos alegados caberá à parte que os formular, inclusive seu
custeio.
Art. 27.
A súmula da competição e o relatório do árbitro e demais autoridades
desportivas vinculadas ao evento ou atividade gozarão da presunção de
veracidade, ou seja, serão considerados verdadeiros até que se prove o
contrário, exceto quando se tratar de infração praticada pelos
mesmos.
Art. 28.
Nos processos, as testemunhas que se pretenda ouvir, exceto as da
Procuradoria, deverão comparecer independentemente de intimação, limitada a 02
(duas) por parte.
DOS PRAZOS
Art. 29.
As penas tem efeito imediato, exceto as
aplicadas pelo JEDD, que dependem de intimação, conforme previsto no caput do
Art. 33, sendo que para os demais prazos excluí-se da
contagem o dia do começo, incluindo-se o do vencimento, respeitado o horário de
expediente da Secretaria de Esporte e Lazer - SEMES, após o qual, será
considerado findo.
§ 1º Excetuando-se as penas, considera-se prorrogado o
prazo até o primeiro dia seguinte se o vencimento cair em dia que não houver
expediente ou este for encerrado antes da hora normal.
§ 2º Contam-se os finais de semana e feriados para efeito
de início da contagem dos prazos, caso haja expediente normal neste dia, do
contrário, deverá ser desconsiderado neste sentido.
§ 3º Os prazos fixados em horas contam-se hora a hora,
iniciando de sua efetiva ciência.
Art. 30.
O prazo para o árbitro e/ou demais autoridades desportivas entregar a
súmula e o/s relatório/s no setor competente será de até 01 (um) dia após o
encerramento da partida, prova ou similar, salvo disposição em contrário
prevista em Regulamento específico.
Art. 31.
O prazo para a SEMES remeter a cópia da súmula e do/s relatório/s que
apontem infrações à Secretária Executiva da Justiça Desportiva, seguirá a mesma
regra do artigo anterior, considerada a data de recebimento dos documentos.
DO PROCESSO
DESPORTIVO
Art. 32.
O processo desportivo será iniciado somente por meio de denúncia
regularmente oferecida pela Procuradoria da Justiça Desportiva ou pela
interposição, também regular, do recurso especial de impugnação da partida,
prova ou similar.
§ 1º A denúncia poderá ser coletiva quando da mesma
partida, prova ou similar derivem varias infrações,
visando a economia processual e a convergência na aplicação
das
penalidades, na medida da culpa de cada um.
§ 2º O processo desportivo deve ser conduzido de forma
célere, adotando procedimentos simplificados e resumidos, respeitadas as
formalidades essenciais e a preservação da ampla defesa e do contraditório.
§ 3º Poderão ser adotados procedimentos e comunicações
virtuais (via internet) na tramitação dos processos desportivos, posteriormente
ratificados, se necessário, por quem de direito.
§ 4º Os processos desportivos ficarão arquivados por 02
(dois) anos após o cumprimento da pena, podendo, a partir daí, serem
inutilizados, valendo a regra também para os procedimentos preparatórios
diretamente arquivados.
DO JULGAMENTO
SUMÁRIO PELO JEDD
Art. 33.
Nos processos de competência do JEDD o seu Presidente, ao receber os
autos, imediatamente procederá ao julgamento, cuja decisão produzirá efeitos a
partir da intimação do réu, em procedimento denominado sumário.
§ 1º Em face da sumariedade do
julgamento e visando garantir a efetividade da ampla defesa e do contraditório,
os processos referidos no caput, apenados com mais de 02 (duas) partidas ou 15
(quinze) dias de suspensão, que forem objeto de recurso de revisão, interposto
em até 03 (três) dias após a intimação do réu, serão recebidos automaticamente
no efeito suspensivo da pena aplicada.
§ 2º Interposto o recurso nos termos do parágrafo
anterior, o recorrente continuará obrigado ao cumprimento do impedimento
automático eventualmente previsto no Regulamento do evento ou atividade.
§ 3º Na fixação da pena o Presidente do JEDD poderá
alterar a infração, diante de seu livre convencimento na apreciação das provas,
devidamente fundamentado na decisão.
DA SESSÃO DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DA CD E TJD
Art. 34.
Nos processos de competência da CD e TJD, no dia, hora e local
previamente designados, será instaurada a sessão de instrução e julgamento, que
obedecerá a seguinte ordem de atos:
I - anúncio,
pelo Secretário Executivo, do julgamento em pauta;
II - se
presente/s, identificação do/s denunciado/s e/ou seu/s defensor/es, admitida a
autodefesa pelos maiores de 18 (dezoito) anos;
III - sendo o
caso, nomeação de curador especial para o menor de 18 (dezoito) anos;
IV - leitura
das principais peças dos autos;
V - indagação
das partes se tem provas a produzir, cujo deferimento ficará a cargo do Auditor
Presidente;
VI -
realização das provas deferidas, inclusive depoimento das partes e testemunhas,
iniciando sempre pelas de acusação seguida das de defesa, preservada a
incomunicabilidade dentre estes;
VII -
apresentação oral das razões finais de acusação e defesa, com prazo de 5
(cinco) minutos para cada parte, podendo ser prorrogado a critério do Auditor
Presidente;
VIII -
encerramento da instrução, sendo que, em casos excepcionais, o Auditor
Presidente poderá decidir por diligências complementares, tendentes a
esclarecer questão condicionante à solução da causa, suspendendo o julgamento,
cabendo ao Diretor Geral redesignar sua continuidade, mesmo que sob outra
presidência, garantida a presença de pelo menos um auditor que tenha
participado do início do julgamento;
IX - votação
pelos auditores, seguido do voto do Auditor-Presidente, admitida a alteração da
infração na fixação da pena, ainda que mais grave, passando a produzir efeitos
imediatos, independente de sua publicação, posto que
cumpre ao réu comparecer à sessão de julgamento e/ou nomear defensor, sendo que
sua ausência não pode prejudicar os efeitos da sentença;
X - havendo
03 (três) votos divergentes, prevalecerá o do Auditor-Presidente.
§ 1º Na ausência de auditor/es convocado/s para a sessão,
qualquer um dos demais nomeados poderá(ão)
substituí-lo(s), por requisição do Auditor-Presidente da sessão, sendo que, na
ausência deste, caberá ao de maior idade assumir tal função.
§ 2º
As questões de ordem e incidentes processuais serão resolvidos pelo
Auditor-Presidente da sessão, valendo-se inicialmente das disposições deste
Código e, nas omissões, permitir-se-á o uso da analogia, costumes e princípios
geral de direito.
§ 3º
Os votos deverão ser fundamentados em razão dos elementos constantes dos autos
do processo desportivo, mesmo que concisamente, sob pena de anulação do
julgamento.
§ 4º Ao menor de 18 (dezoito) anos será designado curador
especial, caso não compareça ou esteja desacompanhado de defensor, por ato do
Auditor-Presidente da sessão, conforme previsto no § 2º do Art. 23, sob pena de
nulidade do processo.
Art. 35.
As sessões de instrução e julgamento serão públicas, podendo o
Auditor-Presidente da sessão, por motivo de ordem ou segurança, determinar que
seja secreta, garantida, porém, a presença das partes e seus defensores.
Parágrafo
único. O Auditor Presidente, se julgar necessário, poderá mandar evacuar
o recinto antes do início da votação ou interromper temporariamente a sessão
para reflexão dos auditores.
Art. 36.
Nas sessões de instrução e julgamento será observada a pauta previamente
elaborada pela secretaria executiva, de acordo com a ordem numérica dos
processos, ressalvados os pedidos de preferência das partes que estiverem
presentes, a critério do Presidente da sessão.
DO RECURSO
ESPECIAL DE IMPUGNAÇÃO DA PARTIDA, PROVA OU SIMILAR
Art. 37.
Sempre que após a realização de uma partida, prova ou similar
verifique-se que nela ocorreram fatos irregulares é admitido ao prejudicado
trazer a questão à Justiça Desportiva, por meio deste recurso especial, desde
que em conformidade com os procedimentos que seguem:
I - somente
poderá interpô-lo aquele diretamente lesado ou terceiro que tenha legítimo e
comprovado interesse;
II - o
recurso especial deverá ser dirigido ao Diretor Geral da Justiça Desportiva,
devendo ser apresentado em 02 (duas) vias de igual teor e cópia dos documentos
que o acompanhem;
III - a
petição deve apontar objetivamente as irregularidades, juntado-se
as provas que dispõe ou declarando as que pretenda produzir.
§ 1º Pelo recurso especial de impugnação da partida,
prova ou similar pode-se pleitear a realização de um novo confronto, em face de
acontecimentos que indicam sua anulabilidade, ou a condenação do adversário na
pena de perda de pontos, por prática de ato irregular em competição válida.
§ 2º Não se admite o recurso especial com fundamento em
decisões da arbitragem entendidos como erros de fato (interpretação), a não ser
que se comprove cabalmente a má-fé, ou seja, a intenção deliberada de manipular
o resultado do confronto.
Art. 38 O direito de interpor o recurso especial
extinguir-se-á no prazo a ser fixado pelo Regulamento do evento, sendo que, na
omissão, será de 03 (três) dias, contados da forma prevista no Art. 29 e seus
parágrafos.
Parágrafo
único. Visando garantir o regular andamento das competições, vencido o
prazo fixado no caput não será mais admitido o presente recurso, ficando
eventuais irregularidades que venham a ser provadas posteriormente, restrita de
penalização das pessoas físicas que lhe deram causa.
Art. 39.
Interposto o recurso especial os autos serão remetidos, em caráter de
urgência, ao Diretor Geral, para análise da sua regularidade e, se admitido,
será remetido ao TJD para julgamento.
Parágrafo
único. Ao despachar o recurso o Diretor Geral ordenará que se intime a
outra parte do conteúdo da petição, disponibilizando a segunda via apresentada
pelo recorrente com as cópias dos documentos a fim de que, na sessão de
instrução e julgamento, possa defender-se.
Art. 40.
Na instrução e julgamento do recurso especial caberá ao recorrente
sustentar suas razões, funcionando a Procuradoria da Justiça Desportiva como
fiscal da lei, manifestando-se após o encerramento da instrução.
Parágrafo
único. O julgamento do recurso especial ocorre em instância única e
definitiva, perante o TJD, não admitindo o recurso de revisão e cuja decisão
produz efeitos imediatos.
Art. 41.
Poderá ser cobrado valores a título de preparo recursal, visando custear
seu processamento, que será fixado através de Regulamento ou de ato específico
do Secretário de Esporte e Lazer e que não será restituído em nenhuma hipótese,
visando inibir sua utilização com o intuito de retardar o regular andamento das
competições ou atividades, além da movimentação desnecessária da Justiça
Desportiva.
§ 1º O valor fixado do preparo recursal não poderá
exceder a R$ 446,40 (quatrocentos e quarenta e seis reais e quarenta centavos),
sendo esse valor corrigido anualmente pelo índice IPC-E, cujo recolhimento
deverá ser feito diretamente em conta-corrente com
titularidade da Prefeitura Municipal de Sorocaba, vinculada ao Fundo de Apoio
ao Desporto Amador de Sorocaba – FADAS.
§ 2º Visando garantir o direito de petição, independente
do pagamento de taxas, previsto no Art. 5º, inciso XXXIV da Constituição
Federal, poderá aquele que sentir-se prejudicado apresentar suas razões, em
tempo hábil, à Secretaria Executiva, conforme dispõe o Art. 14, § 2º, ficando a
Procuradoria da Justiça Desportiva, entendendo cabível, responsável pelo
oferecimento da denúncia visando ao mesmo provimento, diante do permissivo
expresso no artigo seguinte.
Art. 42.
A Procuradoria da Justiça Desportiva poderá requerer a anulação ou
inversão do resultado da partida, prova ou similar por meio da denúncia, que
lhe é reservada, desde que respeitado o prazo do Art. 38.
Parágrafo
único. No caso da interposição do recurso especial e oferecimento de
denúncia com base nos mesmos fatos e fundamentos, estes serão reunidos e
julgados conjuntamente, atuando o recorrente como assistente da Procuradoria.
Art. 43.
O recurso especial será desde logo indeferido pelo Diretor Geral quando:
I -
interposto por quem não tenha legítimo interesse no resultado da partida, prova
ou similar;
II -
desacompanhado do preparo recursal;
III -
apresentado fora do prazo legal;
IV - faltar
algum dos demais requisitos previstos para sua interposição.
DO RECURSO DE
REVISÃO
Art. 44.
Após a realização de um primeiro julgamento válido a parte vencida que
não se conformar com a decisão proferida poderá pleitear, através do recurso de
revisão, por sua modificação, desde que em conformidade com os procedimentos
que seguem, sob pena de indeferimento:
I - somente
poderá interpor esta modalidade de recurso aquele que tenha sido vencido pela
decisão que ataca;
II - a
petição deverá ser dirigida ao Diretor Geral, sendo, obrigatoriamente, assinada
pelo recorrente;
III - nas
razões de recurso deverão ser apontados os motivos que devem determinar a
reforma parcial ou total da primeira decisão proferida e qual a medida que efetivamente se requer, sendo impróprio apenas
pretender pela produção de provas que poderiam ter sido feitas no primeiro
julgamento.
§ 1º O
recurso de revisão deve fundamentar-se:
I - no erro
do julgamento ou do fato que o motivou;
II - pela
demonstração da falsidade da prova produzida no primeiro julgamento;
III - na
descoberta de provas da inocência do punido.
§ 2º Não cabe recurso de revisão contra as decisões que
versem sobre perda de pontos, que serão julgadas em única e definitiva
instância diretamente pelo TJD.
§ 3º Em ocorrendo o previsto no parágrafo único do Art.
11, fica garantido às pessoas físicas denunciadas conjuntamente o direito de
utilizar do recurso de revisão, que será apreciado pelo próprio TJD, respeitado
o critério do Art. 7º deste Código.
§ 4º
Exceto no caso previsto no Art. 33 e seus parágrafos, o recurso de revisão será
recebido apenas no efeito devolutivo, ou seja, não suspende os efeitos da
sentença, admitida a concessão extraordinária pelo Diretor Geral.
Art. 45.
O recurso de revisão poderá ser interposto uma única vez pela parte com
base no mesmo fundamento e apenas enquanto perdurar os efeitos da pena.
Art. 46.
Nos processos desportivos que contenham denúncia coletiva e portanto sentença em face de diferentes réus, o recurso de
revisão interposto por um réu não beneficia nem prejudica aos demais, podendo,
entretanto, recorrerem conjuntamente ou, posteriormente, aproveitar de suas
razões.
Art. 47.
No recurso de revisão, salvo se interposto pela Procuradoria, a
penalidade não poderá ser agravada.
Art. 48.
Interposto o recurso de revisão as partes serão intimadas para a
respectiva sessão de julgamento, ocasião em que o recorrido poderá apresentar
suas contra-razões.
Art. 49.
A instrução e julgamento do recurso de revisão seguirá o rito do Art. 34
deste Código, admitida a produção de provas somente se a parte comprovar a
impossibilidade de tê-la/s realizado no primeiro julgamento.
Parágrafo
único. Após o julgamento do recurso de revisão pelo TJD, encerra-se a
atividade da Justiça Desportiva, não cabendo nenhuma outra medida recursal.
Art. 50.
Eventuais nulidades processuais e erros de procedimento devem ser
questionados em petição própria e independente do recurso de revisão, cuja
competência para decidir sobre a questão é exclusiva do Diretor Geral, conforme
previsto no Art. 10, inciso VIII.
DAS MEDIDAS
DISCIPLINARES E EFEITOS DA PENALIDADE
Art. 51.
A suspensão por partida priva a pessoa física de participar da/s
partida/s oficial/is subseqüente/s
da mesma modalidade no evento ou atividade esportiva em que se verificou a
infração.
§ 1º Quando a suspensão não puder ser cumprida no evento
ou atividade devido ao seu encerramento, desclassificação ou exclusão da equipe
a que pertencer, esta será automaticamente convertida em prazo, correspondendo
cada partida a 07 (sete) dias de suspensão, contados do dia seguinte ao
acontecimento.
§ 2º A suspensão automática eventualmente prevista em
regulamento será descontada da pena de suspensão por partida, quando
efetivamente cumprida.
Art. 52.
A suspensão por prazo impede a participação em qualquer evento esportivo
sob responsabilidade da Prefeitura Municipal de Sorocaba - PMS, através de sua
Secretaria de Esporte e Lazer - SEMES, no respectivo período.
§ 1º
No caso de pessoa física, a suspensão por prazo impede o exercício de qualquer
função perante a SEMES, ou seja, não poderá atuar como atleta, membro de
comissão técnica ou dirigente, dentre outras funções do gênero.
§ 2º A suspensão automática eventualmente prevista em
regulamento será descontada da pena de suspensão por prazo, quando efetivamente
cumprida, na razão de 07 (sete)
dias por
partida, quando for o caso.
§ 3º A suspensão proferida contra as pessoas jurídicas e
equiparadas, alcançará apenas a categoria, modalidade e sexo que lhe deu
origem.
Art. 53
A equipe punida com a perda de mando de jogo fica obrigada a disputar as
partidas em que deve intervir neste período na condição de mandante, em local
designado pela SEMES, arcando com os custos que possa decorrer.
Parágrafo
único. Visando o regular andamento das competições a SEMES poderá, a seu
exclusivo critério, manter o mando de jogo quando da aplicação da pena prevista
no caput, porém, este deverá ser realizado sem acesso ao público (portões
fechados).
Art. 54.
A perda de pontos importa na desconsideração do resultado da partida,
prova ou similar em benefício do adversário, pelo placar mínimo da modalidade
esportiva ou outro que venha a ser estabelecido pelo Regulamento do evento.
Art. 55.
A indenização constitui a reparação pecuniária imposta às pessoas
físicas, jurídicas ou equiparadas que causem prejuízo à terceiros ou à
PMS/SEMES, por fato considerado ilícito.
Art. 56.
A multa constitui uma imposição pecuniária a título de compensação do
dano presumido pela prática da infração, imposta exclusivamente às pessoas
jurídicas e equiparadas.
DA APLICAÇÃO
DA PENALIDADE
Art. 57.
As penas deverão ser aplicadas dentro dos limites da razoabilidade e
proporcionalidade, buscando sua adequação em razão de fatores que possam ser
entendidos como agravantes ou atenuantes, reconhecido o livre convencimento dos
auditores, que deverão fundamentar seus votos.
§ 1º As penas poderão ser aumentadas em até 10 (dez)
vezes o mínimo estabelecido, considerada a gravidade dos fatos.
§ 2º Sendo o fato considerado gravíssimo, a suspensão
poderá alcançar o prazo de 05 (cinco) anos.
§ 3º
Provada a inocência deverá ser absolvido o denunciado.
§ 4º A
expressão “partida” deve ser interpretada como prova ou similar, quando for o
caso, no que toca à fixação da pena.
§ 5º A pessoa física somente readquire condição de jogo
após cumprir a pena efetivamente.
§ 6º Além das
penas previstas neste Código poderão ser aplicadas, por analogia e de forma
acessória, as infrações em espécie tipificadas no Código Brasileiro de Justiça
Desportiva – CBJD. (Acrescido pela Lei nº
12.423/2021)
DAS INFRAÇÕES
DAS PESSOAS FÍSICAS
Art. 58.
Assumir atitude que genericamente seja considerada como anti-desportiva e que não tenha
previsão específica.
Pena:
Suspensão mínima de 01 (uma) partida ou pelo prazo de 07 (sete) dias.
Art. 59.
Atentar contra o patrimônio desportivo.
Pena:
Suspensão mínima de 02 (duas) partidas ou pelo prazo de 15 (quinze) dias e
indenização dos prejuízos que tenha causado.
Art. 60.
Agir de má-fé, visando obter vantagem indevida.
Pena:
Suspensão mínima de 02 (duas) partidas ou pelo prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 61.
Praticar agressão física.
Pena:
Suspensão mínima de 04 (quatro) partidas ou pelo prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 62.
Deixar de atender intimação ou convocação das autoridades desportivas.
Pena:
Suspensão mínima pelo prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 63.
Prestar depoimento falso perante à Justiça
Desportiva.
Pena:
Suspensão mínima pelo prazo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo
único. O fato deixa de ser punível se o agente, antes do julgamento, se
retrata e declara a verdade.
Art. 64.
Exercer função, atividade, direito ou autoridade, de que foi suspenso por
decisão da Justiça Desportiva.
Pena:
Suspensão mínima pelo prazo de 30 (trinta) dias, sem prejuízo da penalidade
anteriormente imposta.
Art. 65.
Submeter criança ou adolescente à situação de constrangimento.
Pena:
Suspensão mínima de 04 (quatro) partidas ou pelo prazo de 30 (trinta) dias e
remessa de cópia dos autos ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente de
Sorocaba.
DAS INFRAÇÕES
DAS PESSOAS JURÍDICAS OU EQUIPARADAS
Art. 66.
Permitir a participação em sua equipe de atleta ou integrante da comissão
técnica sem condições legais de atuação, exigida pelo regulamento da
competição, ou que esteja cumprindo pena de
suspensão.
Pena: Perda
de pontos, sem prejuízo de outras penalidades previstas no regulamento do
evento ou atividade.
Parágrafo
único. Para efeito deste artigo, os documentos assinados por dirigente
em cumprimento de suspensão por prazo, serão considerados nulos e sem efeito
perante as autoridades desportivas.
Art. 67.
Não comparecer para a disputa de partida oficialmente programada,
comparecer tardiamente ou deixar de atender alguma exigência para atuação (WxO).
Pena: Perda
de pontos, sem prejuízo de outras penalidades previstas no regulamento do
evento ou atividade.
Art. 68.
Impedir ou impossibilitar a realização, o prosseguimento ou dar causa à
suspensão de partida de que participe.
Pena: Perda
dos pontos, sem prejuízo de outras penalidades previstas no regulamento do
evento.
Parágrafo
único. A entidade fica, também, sujeita às penas desse artigo se a suspensão da
partida tiver sido, comprovadamente, causada ou provocada por sua torcida.
Art. 69.
Impossibilitar a realização de partida designada para praça ou instalação
desportiva sob sua responsabilidade, da qual não participe diretamente.
Pena: Perda
do mando de jogo de, no mínimo, 02 (duas) partidas ou pelo prazo de 15 (quinze)
dias e/ou multa correspondente ao dobro do valor da taxa de arbitragem.
Art. 69-A.
Ter pessoas físicas que lhe sejam vinculadas desportivamente, direta ou
indiretamente, como atletas, comissão técnica, dirigentes, funcionários,
colaboradores e/ou torcedores, envolvidas em atos de violência contra árbitros,
assistentes, organizadores, colaboradores ou membros da Justiça Desportiva. (Acrescido pela Lei nº 9.615/2011)
PENA:
Exclusão da competição respectiva, na referida categoria e classe, pelo prazo
de até 05 (cinco) anos. (Acrescido
pela Lei nº 9.615/2011)
§ 1º É
competência do Tribunal de Justiça Desportiva – TJD, julgar em única e
definitiva instância, os processos que contenham denúncia baseada neste artigo,
inclusive as pessoas físicas denunciadas no mesmo processo, não se admitindo,
em relação à pessoa jurídica, recurso de revisão, cuja decisão produz efeitos
imediatos. (Acrescido pela Lei nº 9.615/2011)
§ 2º A sessão
de julgamento prevista no parágrafo anterior, será fechada, garantida a
presença dos réus e de seus defensores. (Acrescido
pela Lei nº 9.615/2011)
DAS INFRAÇÕES
ESPECÍFICAS DOS ÁRBITROS, AUXILIARES E AUTORIDADES DESPORTIVAS
Art. 70.
Deixar de cumprir obrigação de ofício, cumpri-la com desdém, excesso ou
abuso de autoridade.
Pena:
Suspensão mínima pelo prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 71.
Agir de má-fé, buscando beneficiar um competidor.
Pena:
Suspensão mínima pelo prazo de 90 (noventa) dias e devolução da remuneração
recebida.
Parágrafo
único. Caberá ao Diretor Geral da Justiça Desportiva, até 03 (três) dias
após o julgamento do processo, decidir pela eventual anulação dos jogos
contaminados pela atuação viciada.
DA EFICÁCIA
DAS PENAS APLICADAS POR OUTROS ÓRGÃOS DE JUSTIÇA DESPORTIVA DE ENTIDADES
PÚBLICAS E PRIVADAS
Art. 72.
Perderá condição de jogo para participar dos eventos e atividades sob
responsabilidade da PMS/SEMES, as pessoas físicas que estejam cumprindo pena de
suspensão por prazo, aplicadas pela Justiça Desportiva vinculada as seguintes
entidades:
I - Governo
do Estado de São Paulo;
II -
Prefeituras das cidades do Estado de São Paulo;
III -
Federações Esportivas do Estado de São Paulo;
IV - Ligas
Esportivas do Município de Sorocaba.
§ 1º Caberá a quem
alegar, fazer a prova da suspensão da pessoa física prevista neste título,
através de cópia de inteiro teor (capa a capa) do processo desportivo que lhe
originou, devidamente rubricada pelo agente emitente e com endereço para
contato.
§ 2º A pessoa física que
esteja em atividade, após comprovada sua suspensão, nos termos do parágrafo
anterior, terá sua inscrição suspensa, perdendo a condição de jogo até o
vencimento da respectiva pena.
§ 3º A eficácia da
suspensão perante a Justiça Desportiva da PMS/SEMES somente iniciar-se-á após a
regular intimação da pessoa física respectiva.
§ 4º A
pessoa física com inscrição suspensa nestas circunstâncias poderá pleitear
junto ao Diretor Geral por sua liberação, caso demonstre que a pena que lhe foi
aplicada violou direitos e garantias fundamentais, especialmente a ampla defesa
e o contraditório, ou seja, foram aplicadas arbitrariamente, pelo que, não
devem repercutir.
§ 5º Não será admitida a
denúncia ou a recurso especial com fundamento na falta de condição de jogo, nos
termos deste artigo e parágrafos, antes da efetiva intimação da pessoa física
em questão.
DAS
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 73.
As penalidades de multa e indenização deverão ser recolhidas diretamente
em conta bancária da Prefeitura Municipal de Sorocaba, vinculada ao Fundo de
Apoio ao Desporto Amador de Sorocaba – FADAS, cujo recibo de depósito deverá
ser juntado aos autos do processo de origem.
Parágrafo
único. O não pagamento da multa ou indenização previstas neste Código,
implicará na pena de suspensão automática enquanto não liquidada a obrigação,
que será corrigida tendo por base algum dos índices econômicos oficiais,
indicado pelo Diretor Geral.
Art. 74.
No ato da inscrição em evento ou atividade esportiva sob guarda deste
Código, estarão os participantes concordando tacitamente com todas as
disposições nele constantes.
Art. 75.
Enquanto não for alterada no § 2º do Art. 84 da LOM a expressão Clubes
Varzeanos, a mesma fica aqui mantida para os clubes
participantes dos campeonatos regidos por esta Lei.
ANEXO II
REGULAMENTO
GERAL DOS
CAMPEONATOS
MUNICIPAIS DE FUTEBOL
DAS
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O REGULAMENTO GERAL DOS CAMPEONATOS MUNICIPAIS DE
FUTEBOL é um conjunto de disposições normativas gerais destinadas a disciplinar
todas as competições desta modalidade organizadas e dirigidas pela Secretaria
de Esporte e Lazer (SEMES), em concomitância com os Regulamentos Técnicos
anuais específicos de cada evento.
Parágrafo
único. Todas as competições previstas neste Regulamento Geral são
reconhecidas como práticas não-formais sob a forma de desporto de participação,
reconhecido na legislação brasileira como aquele caracterizado pela liberdade
lúdica e voluntariedade, ou seja, competições e atividades esportivas
promovidas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na
plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do
meio-ambiente, desvinculadas de entidades de administração do desporto
(confederações e federações) integrantes do Sistema Nacional do Desporto.
Art. 2º As pessoas físicas e jurídicas que se inscreverem
para a disputa dos campeonatos organizados e dirigidos pela SEMES aceitam
cumprir as normas estabelecidas neste Regulamento Geral, no Regulamento Técnico
específico da respectiva competição, bem como nas disposições constantes no
Código de Justiça Desportiva do Município de Sorocaba (CJDMS).
Art.
3º As normas relativas à forma de disputa dos campeonatos de cada
temporada serão definidas pela SEMES através de Regulamento Técnico específico,
ouvidos anteriormente, sempre que possível e em caráter consultivo, os seus
integrantes.
Art. 4º As
pessoas físicas e jurídicas participantes das competições previstas neste
Regulamento Geral reconhecem como órgão competente para resolver as questões
que surjam entre si ou entre uma ou mais associações e a Secretaria de Esporte
e Lazer (SEMES), a Justiça Desportiva Municipal, na forma estabelecida no
Código de Justiça Desportiva do Município de Sorocaba (CJDMS).
DA CATEGORIA,
DENOMINAÇÃO, DIVISÃO E DA PARTICIPAÇÃO
Art. 5º A categoria, denominação e divisão dos campeonatos
oficiais serão as seguintes:
a) Categoria
adulto masculino:
I -
Campeonato Municipal de Futebol da 1ª Divisão, também denominado “Taça Cidade
de Sorocaba”;
II -
Campeonato Municipal de Futebol da 2ª Divisão, também denominado “Taça Palácio
dos Tropeiros”;
III -
Campeonato Municipal de Futebol da 3ª Divisão, também denominado “Taça Baltazar
Fernandes”;
IV -
Campeonato Municipal de Futebol da 4ª Divisão, também denominado “Copa do
Prefeito” ou “Taça Manchester Paulista”, com início em 2019. (Acrescido pela Lei nº 11.649/2017)
b) Categoria
veterano masculino:
I -
Campeonato Municipal de Futebol Veterano da 1ª Divisão;
II -
Campeonato Municipal de Futebol Veterano da 2ª Divisão.
c) Categoria
juvenil masculino: (Acrescido pela
Lei nº 10.619/2013)
I –
Campeonato Municipal de Futebol Juvenil, também denominado “Taça Brigadeiro
Tobias". (Acrescido pela Lei nº 10.619/2013)
§ 1º As equipes participantes dos Campeonatos previstos
nas alíneas a) I e II e b) I do caput; serão definidas, a cada temporada, de
acordo com os critérios de permanência, acesso e rebaixamento previstos neste
Regulamento Geral.
§ 1º As
equipes participantes dos Campeonatos previstos nas alíneas a) I, II e III e b)
I do caput; serão definidas, a cada temporada, de acordo com os critérios de
permanência, acesso e rebaixamento previstos neste Regulamento Geral e
Regulamento Técnico de cada competição. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
§ 2º Os campeonatos previstos nas alíneas a) III e b) II
do caput são de livre acesso, respeitadas as condições para inscrição prevista
neste Regulamento Geral e demais normas que venham a ser estabelecidas pela
SEMES.
§ 2º Os
campeonatos previstos nas alíneas a) IV e b) II do caput são de livre acesso,
respeitadas as condições para inscrição prevista neste Regulamento Geral e
demais normas que venham a ser estabelecidas pela SEMES, conforme Regulamento
Técnico. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
§ 3º A SEMES poderá, a seu critério, organizar
campeonatos em outras categorias além das previstas no caput, quando entender
presentes os elementos que justifiquem sua realização, comunicando-a através de
Resolução do Secretário de Esporte e Lazer.
§ 4º A SEMES divulgará com antecedência os períodos de
inscrição das associações nos diversos campeonatos, indicando também as
condições exigidas.
§ 5º Fica criada a taxa de inscrição, que será recolhida
aos cofres municipais por meio de guia de receita diversa, até o último dia da
inscrição na competição respectiva, sendo seus valores corrigidos anualmente
pelo índice IPC-E, assim distribuída:
1 – Taxa
Cidade de Sorocaba – R$446,40
2 – Taxa
Palácio dos Tropeiros – R$297,60
3 – Taxa
Baltazar Fernandes – R$148,80
4 – Taxa
Veteranos da 1ª Divisão – R$372,00
5 – Taxa
Veteranos da 2ª Divisão – R$223,20
6 – Outras
Categorias – R$148,80
§ 6º O recolhimento da
taxa prevista no parágrafo anterior deverá ser feito através de depósito direto
em conta bancária da Prefeitura Municipal de Sorocaba, em favor do Fundo de
Apoio ao Desporto Amador de Sorocaba (FADAS), no período fixado, e lançado em
contabilidade como receitas diversas.
Art. 6º As associações
poderão ter apenas 01 (uma) equipe inscrita por categoria.
Art. 7º Será condição obrigatória para participação em
qualquer dos campeonatos previstos neste Regulamento, ter personalidade
jurídica própria, na qualidade de associação civil de fins não-econômicos (sem
fins lucrativos), com finalidade desportiva, devidamente registrada em
Cartório.
Parágrafo
único. As associações deverão manter cadastro atualizado junto à SEMES, através
da apresentação de cópia dos estatutos sociais e ata da eleição da diretoria em
exercício, devidamente registrados, sob pena de ter sua inscrição rejeitada
para participação no(s) campeonato(s).
§ 1º As
associações deverão manter cadastro atualizado junto à Secretaria de Esportes e
Lazer - SEMES, por meio da apresentação de cópia dos estatutos sociais e ata de
eleição da diretoria em exercício. (Redação dada
pela Lei nº 12.423/2021)
§ 2º As
associações que apresentarem ata de eleição sem registro no Cartório de
Registro Civil de Pessoa Jurídica, deverão juntar também a lista de presença,
termo de posse dos eleitos com respectiva qualificação e edital de convocação
da assembleia respectiva, tudo de acordo com as normas estatutárias e
disposições do Código Civil Brasileiro, reconhecida a firma do presidente em
toda a documentação, acompanhada de visto de advogado regularmente inscrito na
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, chancelando a regularidade dos atos praticados,
à luz da legislação vigente. (Acrescido pela Lei nº
12.423/2021)
§ 3º A
qualificação dos eleitos deve especificar as seguintes informações: (Acrescido pela Lei nº 12.423/2021)
I - nome
completo; (Acrescido pela Lei nº 12.423/2021)
II -
nacionalidade; (Acrescido pela Lei nº
12.423/2021)
III - estado
civil; (Acrescido pela Lei nº 12.423/2021)
IV - número
do registro geral de identidade - RG - expedido pela Secretaria de Segurança
Pública; (Acrescido pela Lei nº 12.423/2021)
V - número do
cadastro de pessoa física - CPF, expedido pela Receita Federal do Brasil; (Acrescido pela Lei nº 12.423/2021)
VI - endereço
completo da residência e domicílio; (Acrescido pela
Lei nº 12.423/2021)
VII -
endereço eletrônico - e-mail; (Acrescido pela
Lei nº 12.423/2021)
VIII -
filiação (nome do pai e mãe). (Acrescido pela
Lei nº 12.423/2021)
§ 4º O
presidente eleito da associação, inscrita na forma do parágrafo anterior,
deverá assinar o Termo de Responsabilidade, com firma reconhecida e visto de
advogado, conforme modelo estabelecido no Anexo III desta Lei, sem o qual a
documentação não será recebida. (Acrescido pela
Lei nº 12.423/2021)
Art. 7º-A
As associações participantes dos campeonatos “Taça Baltazar Fernandes” e
“Veterano da 2ª Divisão” ficam dispensadas da obrigatoriedade de apresentação
de ata de eleição registrada em cartório, prevista no artigo anterior, desde
que substituída pela apresentação de ata de eleição da diretoria em exercício,
com firma reconhecida do presidente e secretário. (Acrescido pela Lei nº 11.140/2015) (Lei nº 11.140/2015 revogada pela Lei nº 11.377/2016)
Art. 8º Os campeonatos relacionados no Art. 5º serão
realizados anualmente, desde que não haja nenhum fator impeditivo de ordem
judicial ou extrajudicial e exista disponibilidade técnica, administrativa e
financeira por parte da Prefeitura Municipal de Sorocaba.
DA PREMIAÇÃO
Art. 9º A nomenclatura dos Campeonatos inominados e as
normas com relação aos troféus e medalhas que serão oferecidos ao final dos
campeonatos constarão no Regulamento Técnico específico de cada competição.
Parágrafo
único. A SEMES poderá instituir um patrono para cada campeonato, visando
homenagear pessoas e entidades que tenham contribuído para o desenvolvimento e
valorização do futebol no município de Sorocaba.
DOS CRITÉRIOS
DE ACESSO E REBAIXAMENTO
Art. 10.
As duas equipes melhores classificadas, ou seja,
o 1º e 2º colocados ao final dos campeonatos indicados na alínea a) II e III e
b) II do art. 5º, serão promovidas automaticamente para a divisão imediatamente
superior da categoria, na temporada seguinte.
Art. 10.
A partir de 2018, as quatro equipes melhores
classificadas ao final dos campeonatos indicados na alínea a) II, III e IV e b)
II do art. 5º, serão promovidas automaticamente para a divisão imediatamente
superior da categoria, na temporada seguinte. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
Art. 11.
As duas equipes piores classificadas, segundo os
critérios específicos do Regulamento Técnico, nos campeonatos indicados na
alínea a) I e II e b) I do Art. 5º, serão rebaixadas automaticamente para a
divisão imediatamente inferior da categoria, na temporada seguinte.
Art. 11.
A partir de 2018, as quatro equipes piores
classificadas, segundo os critérios específicos do Regulamento Técnico, nos
campeonatos indicados na alínea a) I, II e III e b) I do art. 5º, serão
rebaixadas automaticamente para a divisão imediatamente inferior da categoria,
na temporada seguinte. (Redação dada
pela Lei nº 11.649/2017)
§ 1º Às equipes participantes dos Campeonatos indicados
na alínea a) I e II e b) I do Art. 5º, não será concedida nenhuma espécie de
licença, sendo obrigatória sua participação na temporada em que estiver
habilitada.
§ 1º Às
equipes participantes dos Campeonatos indicados na alínea a) I, II e III e b) I
do art. 5º, não será concedida nenhuma espécie de licença, sendo obrigatória
sua participação na temporada em que estiver habilitada. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
§ 2º A equipe que não respeitar o critério do parágrafo
anterior será considerada desistente e automaticamente excluída do Campeonato
em questão, sendo rebaixada para a divisão menor da categoria.
§ 3º
A exclusão de equipe(s) dos campeonatos indicados na alínea a) I e II e
b) I do Art. 5º, em virtude do disposto no parágrafo anterior ou nos Arts. 43 e 44 (Wx0), não alteram os critérios estabelecidos
neste capítulo, ou seja, não evita o rebaixamento.
§ 3º A
exclusão de equipe(s) dos campeonatos indicados na alínea a) I, II e III e b) I
do art. 5º, em virtude do disposto nos arts. 43 e 44
(WxO), será considerada para efeito de rebaixamento
como último colocado do grupo respectivo. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
§ 4º Ocorrendo
a desistência prevista no § 2º, será promovida a associação terceira colocada
da divisão imediatamente inferior da temporada anterior, e assim
sucessivamente, até que se confirme a inscrição de uma delas, no prazo fixado
pela SEMES, visando manter o número de associações de cada campeonato.
§ 4º
Ocorrendo a desistência prevista no § 2º, será promovida a associação terceira
colocada da divisão imediatamente inferior da temporada anterior, e assim
sucessivamente, até que se confirme a inscrição de uma delas, no prazo fixado
pela SEMES, visando manter o número de associações de cada campeonato; esgotado
o prazo, o campeonato será realizado com o número de equipes confirmadas. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
§ 5º Visando equilibrar o número de equipes dentro dos
diversos campeonatos, a SEMES poderá adotar critérios especiais e transitórios
no que se refere ao acesso e rebaixamento.
Art. 11-A Na forma do § 5º do art. 11, na temporada do ano de
2014, as 4 (quatro) equipes melhores classificadas ao final do Campeonato
Municipal de Futebol da 3ª Divisão, também denominado “Taça Baltazar
Fernandes”, serão promovidas para o Campeonato Municipal de Futebol da 2ª
Divisão, também denominado “Taça Palácio dos Tropeiros”. (Acrescido pela Lei nº 11.034/2014)
Parágrafo
único. Na temporada do ano de 2014, não será aplicado o disposto no Art. 11 em
relação ao Campeonato Municipal de Futebol da 2ª Divisão, também denominado
“Taça Palácio dos Tropeiros”. (Acrescido
pela Lei nº 11.034/2014)
DA
ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES, TABELA DOS JOGOS E DE CONTAGEM DE PONTOS
Art. 12.
Todos os jogos dos diversos campeonatos serão realizados nos campos e
estádios aprovados pela Secretaria de Esporte e Lazer – SEMES, considerando que
se trata de uma prática não formal e a finalidade conceitual do desporto de
participação.
Art. 13.
Os jogos serão disputados nas datas, horários e locais determinados pela
SEMES, conforme tabela previamente publicada.
Art. 14.
A data, horário e local das partidas, constantes nas tabelas, poderão
sofrer alterações:
a) por
determinação da SEMES;
b) por acordo
entre as equipes disputantes, desde que não resulte em prejuízo de terceiros,
sejam propostas por escrito, assinada pelos presidentes das associações
envolvidas e protocolado com no mínimo 02 (dois) dias de antecedência, cabendo
à SEMES aprovar ou rejeitar o pedido.
Art. 15.
Os campeonatos serão regidos pelo sistema de pontos ganhos, observados os
seguintes critérios: vitória = 03 (três) pontos; empate = 01 (um) ponto e
derrota = 00 (zero) ponto.
Art. 16.
Competirá a SEMES o gerenciamento técnico-administrativo das competições,
bem como:
a) elaborar o
Regulamento Técnico dos diversos campeonatos;
b) emitir
as carteiras de identificação de atletas;
b) Elencar os
documentos válidos para identificação dos atletas e membros da Comissão
Técnica. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
c) elaborar a
tabela dos jogos;
d) designar
ou alterar dia, hora e local para as partidas;
e) aprovar ou
não os resultados das partidas à vista das súmulas e relatórios dos árbitros e
anotadores, encaminhando as irregularidades que constatar para a Justiça
Desportiva;
f) decidir,
aprovar ou vetar as solicitações de mudança de data e/ou local de partida
oficial;
g) manter
atualizada a tabela de classificação dos campeonatos;
h) remeter à
Justiça Desportiva local toda documentação das partidas, quando verificar que a
súmula relata infração disciplinar;
i) praticar
todos os demais atos de organização que visem o bom andamento das competições.
DAS
OBRIGAÇÕES, DA ORDEM E DA SEGURANÇA DAS PARTIDAS
Art. 17.
A associação que tiver o mando de campo da partida deve concorrer para a
manutenção da ordem e da segurança, dentro de suas possibilidades, buscando a
normalidade do trabalho dos profissionais, autoridades e demais envolvidos na
realização da competição, devendo também:
a) preencher,
em primeiro lugar, o boletim de atletas;
b) entregar
ao árbitro, 02 (duas) bolas de futebol, em perfeitas condições de uso, cabendo
ao árbitro aprová-las;
c)
providenciar, com antecedência, uma mesa e uma cadeira, disposta na lateral e
na metade do campo, para uso do anotador;
d)
providenciar para que antes do início da partida, o campo de jogo esteja
devidamente demarcado, inclusive as redes nas metas em perfeitas condições de
uso, cabendo ao árbitro atestar suas condições;
e) trocar o
uniforme, por determinação do árbitro, em caso de haver confusão com o da
equipe adversária;
f)
disponibilizar local para que os árbitros e equipe visitante possam colocar
seus uniformes e utilizarem no intervalo e ao final do jogo;
g) atender às
solicitações do árbitro e seus auxiliares, visando o regular andamento do jogo;
h) acionar o
policiamento em caso de tumulto.
§ 1º Será considerada mandante a equipe que figurar à
esquerda na tabela oficial de jogos, elaborada pela SEMES, para efeitos deste
artigo.
§ 2º Quando a partida for realizada em campo neutro
(mando da SEMES), caberá à equipe que figurar a esquerda da Tabela de Jogos as
providências de item “a”, “b”, “e” e “h” do caput.
DO
CANCELAMENTO, DA SUSPENSÃO E DA VALIDADE DA PARTIDA
Art. 18.
Qualquer partida, em virtude de caso fortuito ou por motivo de força
maior, poderá ser cancelada pela SEMES, até 1 (uma) horas antes de seu início,
dando-se ciência da decisão aos representantes das equipes interessadas, ao
árbitro e assistentes escalados.
Art. 19.
O árbitro é a única autoridade para decidir, a partir de 1 (uma) hora
antes do horário previsto para início da partida, acerca do cancelamento, bem
como para decidir no campo a respeito da interrupção parcial ou suspensão
definitiva da mesma.
§ 1º Uma
partida só poderá ser cancelada pelo árbitro, interrompida parcialmente ou
suspensa definitivamente, quando ocorrer um ou mais dos seguintes motivos:
I - falta de
segurança;
II -
conflitos ou tumultos graves no campo de jogo ou nas suas dependências;
III - invasão
do campo de jogo;
IV - mau
estado do campo, que torne a partida impraticável ou perigosa;
V - falta de
iluminação adequada.
§ 2º Ocorrendo o previsto no parágrafo anterior, o
árbitro, se for possível, aguardará 30 (trinta) minutos, para que cessem os
motivos; se não for possível aguardar o tempo acima mencionado, ou, se após o
referido prazo não cessarem os motivos, o árbitro deve suspender
definitivamente a partida e encaminhar relatório circunstanciado à SEMES.
§ 3º Se a suspensão ocorrer por motivo que caracterize
infração disciplinar, o setor competente da SEMES remeterá toda documentação da
partida à Justiça Desportiva Municipal, para processamento e julgamento.
§ 4º Caso o árbitro venha a cancelar, ou seja, sequer
iniciar, ou suspender definitivamente a partida, tendo em vista o disposto no §
1º, inciso IV ou V, ficará a cargo da SEMES a determinação de nova data,
horário e local para sua realização, respeitados os critérios do Art. 54 deste
Regulamento Geral.
§ 5º Ocorrendo o caso previsto no parágrafo anterior, se
outra partida vier a ser realizada, só poderão participar da nova partida os
atletas que estiverem de acordo com o disposto nos Arts.
49 e 50, e também os atletas inscritos posteriormente, observadas todas as
demais condições de jogo, estabelecidas neste Regulamento Geral, Regulamento
Técnico e no CJDMS.
Art. 20.
Decorridos 03 (três) dias após a realização de uma partida e não sendo
constatada nenhuma irregularidade na súmula e relatório de arbitragem, nem
sendo interposto recurso especial de impugnação da partida, será a mesma
automaticamente homologada, com o lançamento de seu resultado para efeito de
classificação, passando a produzir todos os seus efeitos legais, não se
admitindo nenhuma ação ou medida administrativa que venha a impugnar sua
validade ou modificar o seu resultado.
Parágrafo
único. O prazo previsto no caput tem por objetivo garantir o regular
andamento dos diversos campeonatos, diante da dinâmica própria das competições
esportivas.
DA INSCRIÇÃO
E CONDIÇÃO DE JOGO DOS ATLETAS
Art. 21.
Só poderão participar das competições atletas que residam e tenham
domicílio eleitoral no município de Sorocaba e que forem previamente inscritos
por sua equipe no setor competente da SEMES, nas condições a seguir
estabelecidas:
I - ter
nascido nos anos exigidos pela categoria;
II -
apresentar, no ato da inscrição, o original ou fotocópia autenticada em
cartório, de um dos seguintes documentos de identidade, que contenha foto:
a) -
cédula de identidade (RG), expedida pelas Secretarias de Segurança Pública;
b) -
carteira nacional de habilitação (CNH), expedida pelos DETRANs
(novo modelo);
c) -
cédulas de identidade, expedidas pelas Forças Armadas, Polícia Militar ou pelo
Ministério da Justiça;
d) -
cédula de identidade para estrangeiros (dentro do prazo de validade);
e) -
cédula de identidade fornecida por órgãos ou conselhos de classe que, por força
de Lei Federal, valem como documento de identidade (OAB, CREA, CREF, etc.);
f) -
passaporte, expedido pela Polícia Federal;
III -
juntar 02 (duas) fotografias 3x4 recentes;
IV -
preencher o formulário oficial da SEMES, assinando-o juntamente com o
Presidente da associação ou Diretor com poderes para tanto, no qual deverá ser
informado o local de residência do atleta (endereço completo);
V -
fornecer cópia do Título de Eleitor, tendo como domicílio eleitoral o município
de Sorocaba;
VI -
fornecer cópia de comprovante de residente, admitida qualquer correspondência
expedida por instituição pública e privada neste sentido.
§ 1º Será admitida a inscrição, por equipe, de até 05
(cinco) atletas não-residentes no município de Sorocaba, sendo 03 (três)
atuando e 02 (dois) na reserva como substitutos, ficando dispensados da
apresentação da cópia do Título de Eleitor e comprovante de residência.
§1º Será
admitida a inscrição, por equipe de até 05 (cinco) atletas não residentes no
município de Sorocaba, ficando dispensados de apresentação da cópia de Título
de Eleitor e comprovante de residência. (Redação
dada pela Lei nº 9.031/2009)
§ 2º A SEMES poderá relativizar ou estabelecer outros
critérios para a inscrição, através de Resolução específica ou por meio do
Regulamento Técnico, conforme consulta junto aos participantes, visando manter
o bom andamento das competições.
§ 3º
Cumpridas as exigências, a SEMES expedirá a carteira de identificação do
atleta, válida para o respectivo campeonato e que deverá por ele ser assinada.
§ 4º O pedido inicial de inscrição deverá ser protocolado
dentro do prazo fixado pela SEMES e os pedidos posteriores no prazo a ser
fixado no Regulamento Técnico específico.
§ 5º
Não poderão participar das competições previstas neste Regulamento os
atletas com vínculo de trabalho em vigor junto a entidades de prática
desportiva (clubes) na condição de atleta profissional de futebol,
exclusivamente em território nacional e nos termos da legislação em vigor,
independente da sua situação cadastral junto a Confederação Brasileira de
Futebol (CBF) e demais Federações Estaduais, posto que referidas competições
municipais não guardam relação de vínculo com tais entidades de administração
do desporto.
§ 6º
O setor competente da SEMES poderá receber inscrição de atleta apenado
por prazo pela Justiça Desportiva, sem com isso habilitá-lo a adquirir condição
de jogo, mas tendo o objetivo de apenas garantir o prazo legal de inscrição
para as competições, sendo que o atleta somente terá condição de jogo após
cumprir a pena por prazo a que esteja sujeito.
Art. 21.
Poderão participar das competições todos os atletas interessados
independente de residência ou domicílio eleitoral no município de Sorocaba, que
forem previamente inscritos por sua equipe no setor competente da SEMES, nas
condições a seguir estabelecidas: (Redação
dada pela Lei nº 9.881/2011)
I - ter
nascido nos anos exigidos pela categoria; (Redação dada pela Lei nº 9.881/2011)
II -
apresentar, no ato da inscrição, o original ou fotocópia autenticada em
cartório de documento oficial de identidade, que contenha foto; (Redação dada pela Lei nº 9.881/2011)
II - Estar
relacionado na ficha única de inscrição de atletas, com nome completo, nº do RG
e CPF. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
III - juntar
02 (duas) fotografias 3x4 recentes; (Redação
dada pela Lei nº 9.881/2011)
IV -
preencher o formulário oficial da SEMES, assinando-o juntamente com o
Presidente da associação ou Diretor com poderes para tanto; (Redação dada pela Lei nº 9.881/2011)
V -
fornecer cópia do comprovante de residência, admitida qualquer correspondência
expedida por instituição pública e privada neste sentido. (Redação dada pela Lei nº 9.881/2011) (Revogado pela Lei nº 10.141/2012)
§ 1º A SEMES
poderá relativizar ou estabelecer outros critérios para a inscrição, através de
Resolução específica ou por meio do Regulamento Técnico, conforme consulta
junto aos participantes, visando manter o bom andamento das competições. (Redação dada pela Lei nº 9.881/2011)
§ 2º
Cumpridas as exigências, a SEMES expedirá a carteira de identificação do
atleta, válida para o respectivo campeonato e que deverá por ele ser assinada. (Redação dada pela Lei nº 9.881/2011) (Revogado pela Lei nº 11.649/2017)
§ 3º O pedido
inicial de inscrição deverá ser protocolado dentro do prazo fixado pela SEMES e
os pedidos posteriores no prazo a ser fixado no Regulamento Técnico específico.
(Redação dada pela Lei nº 9.881/2011)
§ 4º Não
poderão participar das competições previstas neste Regulamento os atletas com
vínculo de trabalho em vigor junto a entidades de prática desportiva (clubes)
na condição de atleta profissional de futebol, exclusivamente em território
nacional e nos termos, da legislação em vigor, independente da sua situação
cadastral junto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e demais Federações
Estaduais, posto que referidas competições municipais não guardem relação de
vínculo com tais entidades de administração do desporto. (Redação dada pela Lei nº 9.881/2011)
§ 5º O setor
competente da SEMES poderá receber inscrição de atleta apenado por prazo pela
Justiça Desportiva, sem com isso habilitá-lo a adquirir condição de jogo, mas
tendo o objetivo de apenas garantir o prazo legal de inscrição para as
competições, sendo que o atleta somente terá condição de jogo após cumprir a
pena por prazo a que esteja sujeito. (Redação
dada pela Lei nº 9.881/2011)
Art.
22. Cada equipe poderá inscrever até 30 (trinta) atletas por temporada.
Art. 22.
Cada equipe poderá inscrever até 25 (vinte e cinco) atletas por temporada. (Redação dada pela Lei nº 9.881/2011)
Art. 22.
Cada equipe poderá inscrever até 30 (trinta) atletas por temporada. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
Parágrafo
único. Poderão permanecer no banco de reservas apenas 11 (onze) atletas por
jogo. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
Art. 23.
O atleta inscrito por uma associação não poderá inscrever-se por outra na
mesma temporada, mesmo que seja de categoria ou divisão diferente e mesmo que
não tenha participado de partida oficial.
Art. 23. O
atleta que for relacionado por mais de uma equipe, na mesma temporada anual,
terá sua inscrição inválida, perdendo condição de jogo em face de todas as
demais associações e campeonatos. (Redação
dada pela Lei nº 11.649/2017)
Parágrafo
único. Para efeito do previsto no caput o ato que caracteriza a participação do
atleta em partida oficial é a assinatura da Relação de Atletas, seja na
condição de titular ou reserva. (Redação
dada pela Lei nº 11.649/2017)
Art. 24.
O atleta que se registrar por duas ou mais associações perderá
automaticamente sua condição de jogo, estando sujeito também às penalidades
previstas no CJDMS, cumprindo a Justiça Desportiva conhecer do fato e decidir a
questão.
Art. 24.
O atleta que atuar por mais de uma associação, na mesma temporada anual,
além de sujeitar a equipe respectiva à perda de pontos por participação
irregular, ficará sujeito à pena de suspensão pelo prazo de até 02 (dois) anos,
por decisão da Justiça Desportiva. (Redação
dada pela Lei nº 11.649/2017)
§ 1º É de
responsabilidade das associações informar-se sobre a condição de jogo junto aos
atletas que inscrever, diante do disposto no caput e artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
§ 2º Não será
admitido o cancelamento e substituição de inscrição de atleta por perda de
condição de jogo, ficando inutilizada sua vaga na ficha de inscrição. (Redação dada pela Lei nº 11.649/2017)
Art. 25.
O registro do atleta junto a SEMES é válido apenas para o respectivo
campeonato, ficando livre para transferir-se na temporada do ano seguinte.
Art. 26.
Não serão aceitos pela SEMES pedidos de substituição ou cancelamento de
inscrição de atleta, sob nenhuma alegação.
Art. 27.
Do atleta menor de 18 (dezoito) anos, desde que não suprida a
incapacidade civil, será exigida, por ocasião da inscrição, a autorização do
pai ou responsável legal, mediante assinatura da ficha do atleta. (Revogado pela Lei nº 11.649/2017)
DO LIMITE DE
IDADE DOS ATLETAS E DURAÇÃO DAS PARTIDAS
Art.
28. No campeonato da categoria adulto, o limite de idade mínimo será de 17
(dezessete) anos, completados no ano da competição.
Art.
29. No campeonato da categoria veterano, o limite de idade mínimo será de
33 (trinta e três) anos, completados no ano da competição.
Art. 29.
No campeonato da categoria veterano, o limite de idade mínima será de 35
(trinta e cinco) anos completos. (Redação
dada pela Lei nº 9.881/2011)
Art. 29.
No campeonato da categoria veterano, o limite de idade mínima será de 35
(trinta e cinco) anos, completados no ano da competição. (Redação dada pela Lei nº 10.141/2012)
Art. 29-A.
No campeonato da categoria juvenil, o limite de idade mínima será de 15
(quinze) anos completados no ano da competição. (Acrescido pela Lei nº 10.619/2013)
Art. 30.
O tempo de jogo da categoria adulto será de 90 (noventa) minutos,
divididos em 02 (dois) tempos iguais, com 15 (quinze) minutos de intervalo para
descanso.
Art. 31.
O tempo de jogo da categoria veterano será de 80 (oitenta) minutos,
divididos em 02 (dois) tempos iguais, com 15 (quinze) minutos de intervalo para
descanso.
Parágrafo
único. O tempo de jogo estabelecido no caput deste artigo será o mesmo para a
categoria juvenil. (Acrescido pela
Lei nº 10.619/2013)
DO NÚMERO DE
ATLETAS E DO UNIFORME DAS EQUIPES
Art. 32.
Antes do início da partida, os atletas de cada equipe disputante deverão
assinar a súmula, após se identificarem perante o anotador e o árbitro,
mediante a exibição do documento de identidade do atleta expedido pela SEMES
ou, no caso de sua perda ou extravio, através do original de um dos documentos
oficiais relacionados no Art. 21, inciso II, devendo a assinatura da súmula ser
realizada, primeiramente, pela equipe que tiver o mando de campo.
Art. 32.
Antes do início da partida, os atletas de cada equipe disputante deverão
assinar a Relação de Atletas, após se identificarem perante o anotador e o
árbitro, mediante a exibição de documento oficial com foto expedido por órgão
público (RG, CNH, passaporte) ou entidade de classe, com no máximo, dez anos da
data de expedição. (Redação dada pela
Lei nº 11.649/2017)
Parágrafo
único. Os atletas deverão usar os uniformes indicados por ocasião da
inscrição da equipe, devidamente numerados com estampas em cor e tamanho
visíveis, devendo ser afixados na parte posterior das camisas.
Art. 33.
As associações deverão indicar à SEMES, no requerimento de inscrição da
equipe, o primeiro e o segundo uniformes de suas equipes, destacando as suas
características e cores predominantes.
Parágrafo
único. A equipe mandante deverá jogar preferencialmente com seu primeiro
uniforme.
Art. 34.
Nenhuma partida terá início sem a presença em campo de pelo menos 07
(sete) atletas de cada equipe em condições de atuar.
§ 1º
Na hipótese do não atendimento no previsto no caput, o árbitro aguardará até 20
(vinte) minutos após a hora marcada para o início da partida, e permanecendo a
situação, a associação que não apresentar em campo, pelo menos 07 (sete)
atletas, será considerada ausente (Wx0), caracterizando o abandono e
desistência do campeonato, conforme dispõe os Arts.
43 e 44 e seus parágrafos, deste Regulamento.
§ 2º Ocorrendo o fato no transcurso da partida esta será
encerrada, imediatamente, pelo árbitro, que encaminhará o seu relatório
juntamente com os demais documentos da partida à SEMES, que adotará as medidas
previstas no Art. 52 deste Regulamento.
§ 3º
Sempre que uma equipe, atuando apenas com 07 (sete) atletas tiver um ou mais
contundidos, conceder-lhe(s)-á o árbitro, o prazo de 15 (quinze) minutos para
tratamento ou recuperação.
§ 4º Esgotado o prazo referido no parágrafo anterior sem
que tenha havido a reincorporação do(s) atleta(s) à sua equipe, dará o árbitro
por encerrada a partida.
§ 5º A
equipe que iniciar a partida com menos de 11 (onze) jogadores, respeitados os
critérios fixados para que isso ocorra, poderá completá-la durante todo o seu
transcorrer, desde que o(s) atleta(s) atenda(m) todas as exigências legais para
participação, devendo seu nome ser incluído na súmula e dada ciência ao
árbitro, que fará a identificação.
Art. 35.
Serão permitidas até 05 (cinco) substituições de atletas dentro de cada
partida, incluída a do goleiro.
DA ARBITRAGEM
E ANOTAÇÃO DA SÚMULA
Art. 36.
A arbitragem e anotação das partidas oficiais das competições ficarão a
cargo da entidade contratada pela Prefeitura Municipal de Sorocaba para esta
finalidade.
Art. 37.
A escolha dos árbitros, seus assistentes e anotadores será de
responsabilidade da entidade contratada.
Art. 38.
O não comparecimento a uma partida, para o qual foi designado, sem justa
causa, ficará o árbitro e/ou o(s) assistente(s) e anotador(es), sujeito(s) as
sanções previstas no CJDMS, aplicadas pela Justiça Desportiva, além da multa
contratual da entidade.
Art. 39.
Compete ao árbitro, em relação à normalidade das partidas: cumprir e
fazer cumprir as determinações quanto à limitação de pessoas no recinto da
partida, permitindo o acesso exclusivamente daquelas que irão participar direta
ou indiretamente do jogo; observando que no local designado ao banco de
reservas de cada associação, só poderão estar, além dos atletas substitutos: um
técnico, um preparador físico, um médico, um massagista ou enfermeiro, desde
que devidamente credenciados junto à SEMES, sendo expressamente proibida a
presença de dirigentes no banco de reservas.
§ 1º O
árbitro só dará início à partida após verificar, pessoalmente, as assinaturas
na súmula, e a identificação dos atletas e comissão técnica.
§ 2º O descumprimento das normas relacionadas no caput e
parágrafo anterior autoriza o árbitro a cancelar, interromper ou suspender a
partida, que produzirá as penas cabíveis à equipe infratora, a serem aplicadas
pela Justiça Desportiva Municipal.
Art. 40.
Após a realização da partida o árbitro conferirá e assinará a súmula,
além de elaborar seus relatórios, em modelos próprios fornecidos pela SEMES
e/ou pela entidade responsável pela arbitragem e os entregará na SEMES no
primeiro dia útil após a realização da partida, dentro do horário normal de
expediente do órgão.
Art. 41.
Compete ao anotador zelar pela aplicação da legislação desportiva
municipal vigente, quando da realização das partidas, e, em especial:
I – conferir,
juntamente com o árbitro, antes do início de cada partida, o boletim de atletas
e seus respectivos documentos de identificação;
II -
preencher a súmula e elaborar, após a partida, relatório circunstanciado do
qual conste:
a) horário
de entrada das equipes em campo, no início e após o intervalo do jogo;
b) horário do
início e encerramento de cada tempo de jogo;
c)
interrupções havidas e seus motivos determinantes;
d) gols
marcados, relacionados em ordem cronológica, junto com o nome dos respectivos
autores;
e) cartões
disciplinares apresentados, relacionados em ordem cronológica, junto com o nome
e número da camisa de quem os recebeu;
f) demais
anormalidades que venham a ocorrer antes, durante ou após a partida.
III
- entregar o relatório e demais documentos anexos referentes à partida, no
primeiro dia útil após o seu encerramento, junto a SEMES, no horário de
expediente;
IV -
comunicar aos órgãos de imprensa local, imediatamente após o encerramento, o
resultado final da partida.
DAS INFRAÇÕES
DISCIPLINARES E DAS PENALIDADES
Art. 42.
Qualquer infração disciplinar ocorrida durante as competições, será processada
e julgada pela Justiça Desportiva, na forma prevista pelo Código de Justiça
Desportiva do Município de Sorocaba (CJDMS), em concomitância com este
Regulamento Geral e o respectivo Regulamento Técnico.
Art. 43.
A associação que não comparecer a uma partida (Wx0), será considerada
desistente do campeonato, configurando o abandono da competição e sua conseqüente exclusão.
Art. 44.
A equipe de categoria/divisão em que haja rebaixamento que incorrer no
previsto no artigo anterior, será automaticamente rebaixada para a divisão
menor da categoria.
Parágrafo
único. A equipe de divisão/categoria em que não haja rebaixamento que
incorrer no previsto no artigo anterior será automaticamente suspensa
(impedida) de participar do mesmo campeonato, na temporada seguinte.
Art. 45.
Quando uma associação for considerada desistente e excluída do
campeonato, os resultados de suas partidas, tanto os pontos como os gols, serão
anulados e desconsiderados, somente dentro da fase que estiver,
contando para efeito de classificação o resultado de 03x00 (três a zero)
em favor de seus adversários.
Art. 45-A
Quando uma associação for condenada na forma do art. 69-A do Código da Justiça
Desportiva do Município de Sorocaba – CJDMS, aplicar-se-á o disposto no art. 44
deste Regulamento, em relação ao rebaixamento, e o previsto no art. 45, quanto
aos resultados de suas partidas. (Acrescido
pela Lei nº 9.615/2011)
Art. 45-A
Quando uma associação for condenada na forma do art. 69-A do Código da Justiça
Desportiva do Município de Sorocaba – CJDMS, aplicar-se-á o previsto no artigo
anterior, quanto aos resultados de suas partidas, e o disposto no art. 11, §
3º, quanto ao rebaixamento. (Redação
dada pela Lei nº 11.649/2017)
Art. 46.
Havendo recusa por parte de uma ou de ambas as equipes de continuar
competindo, o árbitro aguardará 05 (cinco) minutos, findos os quais, não
cessada a recusa, determinará a suspensão da partida, devendo encaminhar à
SEMES o seu relatório, que será remetido à Justiça Desportiva, juntamente com
os demais documentos da partida, ficando a associação infratora, sujeita às
penas previstas neste Regulamento e no CJDMS.
Art. 47.
O atleta que for expulso de campo (cartão vermelho) fica automaticamente
impedido de participar da partida subseqüente.
Parágrafo
único. Será deduzida da pena eventualmente imposta pela Justiça Desportiva, a
partida não disputada em conseqüência da expulsão.
Art. 48.
Fica impedido de participar da partida oficial subseqüente
o atleta advertido pelo árbitro por infração de natureza disciplinar, a cada
série de três advertências (3º cartão amarelo).
§ 1º Para efeitos do caput, serão adotadas as normas da
FIFA, praticadas pela Confederação Brasileira de Futebol – CBF, para a contagem
dos cartões.
§ 2º As advertências (cartões amarelos) aplicadas, em
partida suspensa ou anulada, serão consignadas para os efeitos deste
Regulamento.
Art. 49.
Considera-se subseqüente qualquer partida
oficial que houver de ser disputada, imediatamente depois da partida em que
ocorreu a expulsão, observados os critérios abaixo:
a) se a
partida subseqüente vier a ser cancelada, o
impedimento ocorrerá na partida imediatamente seguinte;
b) se o
atleta, na data em que vier a ser disputada a partida cancelada, estiver
suspenso pela Justiça Desportiva, inclui-se entre as partidas da suspensão esta
nova disputa;
c) se o
atleta vier a ser punido por expulsão anterior, depois de sofrer nova expulsão
ainda não julgada pela Justiça Desportiva, exclui-se da contagem da pena a
partida em que deverá ocorrer o impedimento pela expulsão não julgada;
d) no caso do
inciso anterior, o início do cumprimento da pena dar-se-á na primeira partida
que se seguir à cessação do impedimento.
Art. 50.
Continuará sem condição de jogo para a nova partida, quando vier a ser
disputada, o atleta que tenha sido expulso em partida suspensa pelo árbitro ou
anulada.
Parágrafo
único. No caso deste artigo, se o atleta vier a ser punido pela Justiça
Desportiva, com suspensão por partida, não se inclui na suspensão a nova
disputa integral da partida suspensa ou anulada, para a qual o atleta continua
sem condição de jogo.
Art. 51.
A associação que incluir em sua equipe atleta sem condição de jogo por
efeito deste Regulamento ficará sujeita às sanções previstas no CJDMS,
respeitadas as normas de extinção da punibilidade, fixadas pelo mesmo Código.
Parágrafo
único. O atleta punido por partida, irregularmente incluído, cumprirá o
impedimento em partida subseqüente àquela em que
ocorreu a inclusão, ficando a equipe sujeita a penalidade prevista no CJDMS.
Art. 52.
Se durante uma partida uma das associações tiver a sua equipe reduzida a
menos de 7 (sete) atletas, esta será encerrada pelo árbitro que encaminhará o
seu relatório juntamente com os demais documentos do jogo à SEMES, que assim
procederá:
a) se apenas
uma das associações teve sua equipe reduzida a menos de 07 (sete) atletas,
perderá os pontos para sua adversária e será considerada perdedora pelo escore
de 3 X 0 (três a zero) em favor da associação adversária, que passará a ser
considerada a vencedora do jogo por aquele placar, salvo se esta era a
vencedora da partida por placar mais favorável quando da suspensão, onde
permanecerá o resultado daquele momento;
b) se as duas
equipes foram reduzidas a menos de 07 (sete) atletas, ambas as associações
serão consideradas perdedoras pelo escore de 3 X 0 (três a zero).
Art. 53.
A associação disputante que der causa a suspensão da partida por razões
disciplinares ou por motivos de imprevidência material ou técnica, aplicar-se-á
o disposto na alínea "a" do artigo anterior, aplicando-se a alínea
"b" do mesmo artigo, na hipótese de ambas as equipes venham a ser
consideradas responsáveis pela suspensão da partida.
Parágrafo
único. Caberá à Justiça Desportiva Municipal a aplicação do previsto no
caput deste artigo, cabendo a SEMES a remessa da súmula e demais documentos da
partida, no prazo previsto no CJDMS.
Art. 54.
Se a suspensão da partida ocorrer por motivos alheios à participação de
qualquer das equipes disputantes, a SEMES adotará as seguintes decisões:
I - na
categoria de adulto:
a) a
suspensão da partida ocorrer até o momento em que sejam 30 (trinta) minutos do
segundo tempo, deverá ser considerada nula, marcando-se novo jogo;
b) suspensão
da partida ocorrer após decorridos 30 (trinta) minutos do segundo tempo, a
partida será considerada encerrada, mantido o resultado de campo obtido até o
momento da suspensão do jogo.
II - na
categoria de veterano:
a) se a
suspensão da partida ocorrer até o momento em que sejam 27 (vinte e sete)
minutos do segundo tempo, deverá ser considerada nula, marcando-se novo jogo;
b) se a
suspensão da partida ocorrer após decorridos 27 (vinte e sete) minutos do
segundo tempo, a partida será considerada encerrada, mantido o resultado de
campo obtido até o momento da suspensão do jogo.
Parágrafo
único. O exame médico exigido ou que vier a ser exigido dos participantes dos
campeonatos de que trata esta Lei, poderá ser substituído por declaração do
próprio atleta ou, assistido ou representado por pai, ou responsável legal, que
afirme, de forma irrevogável e irretratável, possuir higidez física,
mental e psicológica, não sendo portador de nenhuma doença que possa causar-lhe
a morte ou deficiência em razão dessa prática esportiva. Do mesmo modo, na
mesma declaração, deve renunciar de forma irrevogável e irretratável o
exercício do direito de ação contra o município de Sorocaba, contra o Clube
pelo qual disputa, e ou contra seus dirigentes, renúncia essa extensiva aos
seus eventuais herdeiros ou sucessores a qualquer título.
Parágrafo
único. A responsabilidade das associações pela avaliação das condições de saúde
dos atletas para a prática do futebol obedecerá ao disposto na Lei Federal de
normas gerais sobre desportos. (Redação
dada pela Lei nº 11.649/2017)
DAS
DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 55.
Todas as partidas serão norteadas pelas regras oficiais do futebol,
adotadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), respeitadas as
adaptações constantes neste Regulamento e respectivo Regulamento Técnico,
considerada a proporcionalidade e razoabilidade na sua aplicação frente aos
objetivos pretendidos pela prática não formal (desporto de participação).
Art. 56.
Os campos de jogos indicados pelas equipes serão previamente vistoriados
pela SEMES, que atestará ou não sua condição em receber as partidas dos
campeonatos oficiais previstos neste Regulamento, baseando-se para isso, nos
seguintes critérios:
a) ser
gramado ou em terra batida e nivelada;
b) ter as
medidas aprovadas pela SEMES;
c) estar
devidamente marcado e equipado com traves;
d) estar
situado no município de Sorocaba;
e) ter local
apropriado para que atletas e árbitros possam vestir seus uniformes.
§ 1º Os
campos utilizados pelas associações durante as competições, próprios ou
emprestados, mesmo após a vistoria, poderão ser vetados, ou solicitadas
providências, sendo que nestas ocasiões, o mando do jogo ficará a cargo da
SEMES.
§ 2º A
utilização dos campos indicados será de inteira responsabilidade das
associações, sem remuneração alguma devida pela SEMES.
§ 3º A indicação de campo dá poderes à SEMES de
requisitá-lo nos dias e horários habituais dos jogos oficiais do respectivo
campeonato, inclusive para mando de outras equipes, considerados os critérios
do parágrafo anterior.
§ 4º Em casos de acúmulo de interesses em campos ou áreas
da Prefeitura Municipal, a determinação para efeito de mando será feita pela
SEMES, de acordo com sua disponibilidade.
§ 5º A perda de mando de campo será considerada para
efeito do parágrafo anterior.
Art. 57.
Em todas as competições as despesas com transporte, alimentação, exame
médico e qualquer outra serão sempre de responsabilidade das associações
participantes, exceção feita à taxa de arbitragem e premiação, que será paga e
oferecida pela SEMES.
Art. 58.
A SEMES expedirá as devidas Resoluções, Boletins, Circulares e
Comunicados para a boa e fiel execução deste Regulamento.
Art. 59.
No ato da inscrição estarão os participantes concordando tacitamente com
todas as disposições constantes do presente Regulamento, sendo que os casos
omissos e os que venham a gerar dúvidas serão resolvidos pela Secretaria de
Esporte e Lazer (SEMES).
ANEXO
III
TERMO DE
RESPONSABILIDADE
Nome, nacionalidade,
estado civil, profissão, nº da cédula de identidade (RG), nº de inscrição no
Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço completo, e-mail e telefone para
contato; pelo presente instrumento, assume, em caráter irrevogável e
irretratável, durante o exercício do mandato de presidente da associação
(identificar), conforme documentação apresentada na Secretaria de Esportes e
Lazer (SEMES), para fins de atendimento ao disposto no art. 7º e seus
parágrafos do Anexo II, da Lei nº 8.474, de 27 de maio de 2008; a
responsabilidade civil, criminal, administrativa e desportiva, por todos os
atos praticados pela associação no âmbito do disposto no Código de Justiça
Desportiva do Município de Sorocaba (CJDMS) e Regulamento Geral dos Campeonatos
Municipais de Futebol (RGCMF).
Não obstante,
atesta a veracidade de todas as informações contidas na documentação protocolada
junto à SEMES, bem como, a observância das normas estatutárias e legislação de
regência na convocação e realização da assembleia de eleição, ciente de que, a
apuração de irregularidade, no âmbito da Justiça Comum ou da Justiça
Desportiva, poderá implicar na eliminação da associação na disputa das
competições organizadas pelas Secretaria de Esporte e Lazer (SEMES).
Por ser a
expressão da verdade, firmo o presente.
Sorocaba
(data).
Nome e
assinatura.