LEI Nº 10.907, DE 23 DE JULHO DE 2014

(Revogada pela Lei nº 12.358/2021)

 

Dispõe sobre denominação de "MARILENE DE CAMPOS BERNARDES FOGAÇA" a um próprio público de nossa cidade e dá outras providências.

 

Projeto de Lei nº 214/2014 - autoria do Vereador Rodrigo Maganhato

 

A Câmara Municipal de Sorocaba decreta e eu promulgo a seguinte Lei:

 

Art. 1º  Fica denominada "MARILENE DE CAMPOS BERNARDES FOGAÇA"  a Oficina do Saber localizada no Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério, ao lado da EM "Walter Carreteiro", nesta cidade.

 

Art. 2º  As placas indicativas conterão, além do nome, a expressão: "Cidadã Emérita 1949/2002".

 

Art. 3º  As despesas com a execução da presente Lei correrão por conta das verbas próprias consignadas no orçamento.

 

Art. 4º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Palácio dos Tropeiros, em 23 de julho de 2014, 359º da Fundação de Sorocaba.

 

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO

Prefeito Municipal

MAURÍCIO JORGE DE FREITAS

Secretário de Negócios Jurídicos

JOÃO LEANDRO DA COSTA FILHO

Secretário de Governo e Segurança Comunitária

Publicada na Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais, na data supra

VIVIANE DE MOTTA BERTO

Chefe da Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais

 

Este texto não substitui o publicado no DOM de 25.7.2014.

 

JUSTIFICATIVA:

 

MARILENE DE CAMPOS BERNARDES FOGAÇA, filha do professor Mário de Jesus Bernardes e Clara Bernardes, nascida aos 03 de novembro de 1949, em Sorocaba e faleceu em 19 de maio de 2002, deixando o esposo José Carlos Fogaça, Desembargador Federal do Trabalho da Segunda Região-SP e os filhos Marco Túlio Fogaça e Glauco Enrico Bernardes Fogaça.

Marilene atendendo a sua vocação à pedagogia, cursou e concluiu o Colegial de Formação de Professores Primários em 1969 e, em seguida, ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba e habilitou-se para o exercício de magistério nas matérias de Português e Literatura da Língua Portuguesa, Língua Francesa e Literatura Francesa e Língua Latina e Literatura Latina em 1972.

Após sua graduação e diversos cursos de formação complementar, adotou o magistério como profissão por mais de vinte anos de exercício em diferentes escolas da rede estadual, sendo a maior parte na E.P.G. Quinzinho de Barros de Sorocaba.

Além de suas atribuições de professora e do lar, dedicou parte remanescente de seu tempo com trabalho filantrópico de captação de recursos à educação regular e excepcional, como membro ativo da Fraternidade Feminina Inteligência e Poder e da APAE de Votorantim, sempre acreditando que a benemerência complementa o mestre.