LEI Nº 10.555, DE 11 DE SETEMBRO DE
2013
(Revogada
pela Lei nº 11.675/2018)
Dispõe sobre denominação de
"IOLANDA DOS REIS" a uma via pública de nossa cidade e dá outras
providências.
Projeto de lei nº 288/2013 - autoria
do Vereador Waldomiro Raimundo de
Freitas.
A Câmara Municipal de Sorocaba decreta
e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica denominada "IOLANDA DOS REIS"
a Rua Projetada 1, localizada no Jardim Carandá, na Rodovia Emerenciano Prestes
de Barros, km 3, Bairro Caguaçú, nesta cidade, que se inicia na divisa da
propriedade de Herculano da Cruz Gomes e Outros, matrícula nº. 49.344 e termina
na propriedade de Manoel Valter Poladian e Elizabeth Kalaydjian Poladian, matrícula
nº. 58.424, do mesmo Jardim, nesta cidade.
Art. 2º As placas indicativas conterão, além do nome,
a expressão: "Cidadã Emérita 1922-
Art. 3º As despesas com a execução da presente Lei
correrão por conta das verbas próprias consignadas no orçamento.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Palácio dos Tropeiros, em 11 de
setembro de 2013, 359º da Fundação de Sorocaba.
ANTONIO CARLOS PANNUNZIO
Prefeito Municipal
ANESIO APARECIDO LIMA
Secretário de Negócios Jurídicos
JOÃO LEANDRO DA COSTA FILHO
Secretário de Governo e Relações
Institucionais
Publicada na Divisão de Controle de
Documentos e Atos Oficiais, na data supra
SOLANGE
APARECIDA GEREVINI LLAMAS
Chefe da Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais.
Esse
texto não substitui o publicado no Diário Oficial.
JUSTIFICATIVA:
IOLANDA DOS REIS, filha de Joaquim dos Reis e de
Vicentina Maria da Conceição, nasceu na cidade de Votorantim no dia 12 de
outubro de 1922. Dia de Nossa Senhora da Aparecida e da Criança. Votorantim, à
época, era um bairro de nossa cidade.
Logo ao nascer, dado à pobreza em que viviam
seus pais, foi ela entregue em adoção ao casal Felício e Esmeralda João, até
então sem filhos, residentes em Pilar do Sul. Este casal a recebeu como se sua
filha legítima fosse, dando a ela todo o amor de pais legítimos, amor esse que
mais tarde dedicaram às suas filhas legítimas. Juntamente com Landa, como era carinhosamente chamada, o casal Felício e
Esmeralda ainda recebeu em adoção mais dois filhos: Geni e Zeca. Quando estes
três filhos já estavam na adolescência, nasceram as filhas do casal: Eva, Elza,
Eleni e Selma. E assim a família se completou.
Por volta de 1940, Landa
se casou com Abdias Ribeiro dos Santos, com quem teve cinco filhos: Waldir,
Osmir, Paulo, Maria Antonia e Maria Júlia, quais deram a ela 15 netos e alguns bisnetos,
Toda a sua vida foi dedicada aos filhos
legítimos e mais as irmãs, filhas legítimas do casal, que por toda sua vida as
tratou como se suas próprias filhas fossem. E o recíproco também foi
verdadeiro, pois elas as consideravam sua segunda mãe.
Pouco aprendeu dos livros, mas tudo da vida. Em
sendo pobre, soube enriquecer-se com a felicidade daqueles que amava e que pela
imensidão do seu amor, tinha um pouco de nossa mãe celeste.
Em 24 de novembro de 2011, após enfermidade que
a acompanhou por longo tempo, faleceu e hoje vive a paz dos justos, dos bons,
daqueles que direcionaram o seu coração nos seus dois únicos sentidos: vida ao
corpo e amor ao próximo. Tudo daria para de novo vê-la e dela receber aquele
abraço que me enche de saudades.
Digo isso porque a vi passar em meu caminho. Ao
lado dela me sentia ao lado de minha mãe. Duas santas que cruzaram nossas
vidas.
Esta pequena, mas enorme biografia é de uma
grande mulher: mãe extremosa, esposa fiel e dedicada, avó presente e amiga dos
amigos. Tinha tudo de santa. Meus preclaros companheiros de Plenário, estes são
os motivos pelos quais peço que perpetuemos o nome de Iolanda dos Reis a uma
via pública de nossa cidade.