LEI Nº 13.065, DE 9 DE SETEMBRO DE 2024.

 

Dispõe sobre denominação de "Jose Maria Martins de Oliveira" a uma Rua no Jd. Califórnia, e dá outras providências.

 

Projeto de Lei nº 198/2024, do Edil Antonio Carlos Silvano Júnior

 

A Câmara Municipal de Sorocaba decreta e eu promulgo a seguinte Lei:

 

Art. 1º Fica denominada "Jose Maria Martins de Oliveira" uma Rua no Jd. Califórnia R/25 com início na Rua Carlos Renger e término na Rua Galilea, localizada no loteamento do Jardim Califórnia, nesta cidade.

 

Art. 2º A placa indicativa conterá, além do nome, a expressão " Rua do Zé Maria".

 

Art. 3º As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta de verba orçamentária própria.

 

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Palácio dos Tropeiros “Dr. José Theodoro Mendes”, em 9 de setembro de 2024, 370º da Fundação de Sorocaba.

 

RODRIGO MAGANHATO

Prefeito Municipal

DOUGLAS DOMINGOS DE MORAES

Secretário Jurídico

FERNANDO MARQUES DA SILVA FILHO

Secretário de Governo

interino

GLAUCO ENRICO BERNARDES FOGAÇA

Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano

Publicada na Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais, na data supra.

ANDERSON TADEU OLIVEIRA MACHADO

Chefe da Procuradoria Administrativa

 

Esse texto não substitui o publicado no DOM em 10.09.2024.

 

JUSTIFICATIVA:

 

Nascido em Sorocaba no sitio "Dos Martins", atual bairro Topázio em Aparecidinha, aos 29 de março de 1952, foi registrado no cartório de Brigadeiro Tobias, José Maria Martins de Oliveira, conhecido como Zé Maria, filho de Salvador Martins de Oliveira e Benedita Mascarenhas Monteiro, casado com Maria Conceição Martins de Oliveira, deixou 2 filhos. Começou a trabalhar aos 8 anos de idade na roça para ajudar sua família, após os 15 anos de idade aprendeu o ofício de pedreiro e nunca mais parou, não sabemos exatamente quantas casas ele construiu na cidade de Sorocaba, mas estimativas apontam para mais de 200. Pessoa tradicional no bairro de Aparecidinha, local em que é amplamente conhecido, e em seu cemitério está sepultada toda a sua família, desde seu Bisavô Pedro Monteiro. Seu Zé Maria tinha duas paixões: a família e o futebol, jogou em todos os times de Aparecidinha (os quais alguns ajudou a fundar). Seu Bisavô, Pedro Monteiro, era responsável por trazer as tropas de muares da região sul do país e em uma dessas andanças se apaixonou pela "Nhá Candinha" e se instalou em Aparecidinha. Tendo essa herança tropeira em suas veias e por gostar de lidar com animais, seu Zé Maria foi convidado pela produção do filme Quelé do Pajeú que foi dirigido por Anselmo Duarte e tinha Tarcísio Meira como ator principal para tomar conta da tropa de equinos do filme que teve várias locações gravadas no bairro de Aparecidinha. Também participou como figurante nesse filme e em outros que tiveram cenas gravadas no mesmo bairro com o filme "Um Anjo mau" tendo em seu elenco nomes como Adriana Prieto e Francisco Di Franco.

Em sua profissão como pedreiro, ofício esse que o seu Zé Maria ensinou ao seu filho e a incontáveis aprendizes que tiveram a oportunidade de trabalharem com ele. Sua morte foi voltada de muita comoção, dado os inúmeros relatos de pessoas agradecendo por terem tido o privilégio de ter aprendido com ele uma profissão digna e honrosa e que sustentam seus lares nos dias de hoje.

Vítima da COV1D 19, seu Zé Maria deixa um grande legado para a Cidade de Sorocaba, pois graças as suas mãos de Pedreiro a qual construiu casas, escritórios, clínicas médicas, lojas, apartamentos, etc, famílias têm lares, empresários têm negócios, médicos têm consultórios.