LEI Nº 9.270,
DE 17 DE AGOSTO DE 2010
Dispõe sobre denominação de "ENGº
PAULO ARLINDO BADDINI" ao próprio municipal Espaço Sabe Tudo - Jardim
Rodrigo e dá outras providências.
Projeto de Lei nº 223/2010 - autoria do
Vereador FRANCISCO MOKO YABIKU.
A Câmara Municipal de Sorocaba decreta
e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica denominado "ENGº PAULO
ARLINDO BADDINI", o próprio municipal Espaço Sabe Tudo, localizado na
Praça Walter Grillo, na Rua Alfeu Castro Santos, no Jardim Rodrigo.
Art. 2º As placas indicativas conterão, além
do nome, a expressão: "Cidadão Emérito 1937-
Art. 3º As despesas com a execução da presente Lei
correrão por conta das verbas próprias consignadas no orçamento.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação, revogando a Lei nº 8.512,
de 23 de junho de 2008.
Palácio dos Tropeiros, em 17 de agosto
de 2010, 355º da Fundação de Sorocaba.
VITOR LIPPI
Prefeito Municipal
LUIZ ANGELO VERRONE QUILICI
Secretário de Negócios Jurídicos
PAULO FRANCISCO MENDES
Secretário de Governo e Relações
Institucionais
RODRIGO MORENO
Secretário de Planejamento e Gestão
MARIA TEREZINHA DEL CISTIA
Secretária da Educação
Publicada na Divisão de Controle de
Documentos e Atos Oficiais, na data supra
SOLANGE APARECIDA GEREVINI LLAMAS
Chefe da Divisão de Controle de
Documentos e Atos Oficiais.
Esse texto não substitui o publicado
no Diário Oficial.
JUSTIFICATIVA:
Minuto de silêncio: Paulo Arlindo
Baddini
José Jesus Vicente
Agência BOM DIA
Arquivo Pessoal
Foi enterrado ontem, no cemitério Pax,
em Sorocaba, o corpo do engenheiro de cálculo Paulo Arlindo Baddini. Ele tinha
71 anos e morreu na quarta-feira, vítima de um infarto.
Formado pela USP (Universidade de São
Paulo) na década de 60, o sorocabano nascido na Rua Santa Clara, centro da
cidade, se especializou na França e fez o cálculo de dezenas de obras no
município, entre eles o da Fadi (Faculdade de Direito) e o da Igreja Nossa
Senhora Auxiliadora, que integra o Complexo Educacional Salesiano, no bairro
Mangal.
"Ele era um calculista preciso.
Adorava fazer isso, principalmente de estruturas metálicas, que era sua
especialidade", conta o amigo e também engenheiro
Adalberto Nascimento.
Além de engenheiro, Baddini ainda
lecionou por mais de uma década na Facens (Faculdade de Engenharia de
Sorocaba), escola que ele também projetou.
Casado com a gaúcha Marília Pereira da
Silva, com quem viveu 40 anos e gerou quatro filhos, o neto de italianos - que
herdou dos antepassados, o falar alto com as mãos em movimento - era um
apaixonado pela família, pelas viagens ao Rio Grande do Sul e pelo time do
Palmeiras. "A tristeza era pelos filhos, pois influenciados pelo tio
[Ivan], se tornaram todos são-paulinos", lembra Paulo, o primogênito.
Na sexta-feira passada, após sofrer um
derrame de proporções leves, Baddini ficou internado uma semana. Anteontem,
poucas horas depois de deixar o hospital, sofreu o ataque e morreu.
10.2.1937
15.5.2008
Desafiador dos números e boa prosa
Para Adalberto, lembrado pela família
como o melhor amigo de Baddini, o engenheiro dos cálculos era um desafiador dos
números. "Ele gostava tanto de desafios que vivia conferindo os cálculos
dos livros", recorda o amigo.
Em uma dessas conferências, ele
descobriu um erro de cálculo e a ABNT (Associação Brasileira de Normas e
Técnicas) reconheceu a descoberta e alterou a norma.
O calculista também adorava música
clássica e jazz e, freqüentemente, presenteava o "irmão" Adalberto
com algumas canções. "No dia 7 mesmo ele me mandou
e-mails com links de várias peças clássicas", diz Adalberto, que o
classifica como um sábio de boa prosa.
Fonte: Jornal Bom Dia Sorocaba, de 16
de maio de 2008.