LEI Nº 13.297, DE 29 DE AGOSTO DE
2025.
Dispõe sobre
a denominação de Francisco Morales Rodrigues a uma via pública no Município de
Sorocaba e dá outras providências.
Projeto de Lei nº 507/2025 – autoria
do Vereador Caio de Oliveira Egêa Silveira.
A
Câmara Municipal de Sorocaba decreta e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica
denominada Francisco Morales Rodrigues, a Rua Santa Cristina PQ R/15, com
início em Avenida Santa Cristina PQ AV/01 e término em cul-de-sac, localizada
no Loteamento Parque Santa Cristina, nesta cidade.
Art. 2º As
placas indicativas conterão, além do nome, a expressão: “Cidadão Emérito”.
Art. 3º As
despesas com a execução da presente Lei correrão por conta de verba
orçamentária própria.
Art. 4º Esta
Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Tropeiros “Dr. José
Theodoro Mendes”, em 29 de agosto de 2025, 371º da Fundação de Sorocaba.
RODRIGO MAGANHATO
Prefeito Municipal
DOUGLAS DOMINGOS DE MORAES
Secretário Jurídico
AMÁLIA SAMYRA TOLEDO EGÊA
Secretária de Governo
MAURÍCIO AUGUSTO COIMBRA CAMPANATI
Secretário de Planejamento e
Desenvolvimento Urbano
Publicado na Divisão de Controle de
Documentos e Atos Oficiais, na data supra.
ANA CAROLINA GOMES DOS SANTOS
Chefe da Divisão de Controle de
Documentos e Atos Oficiais
Esse texto não substitui o
publicado no DOM em 02.09.2025
JUSTIFICATIVA:
Francisco Morales Rodrigues nasceu em
11 de outubro de 1935, em Sorocaba, interior de São Paulo, onde viveu toda a
sua vida. Filho de imigrantes espanhóis, cresceu em um lar simples e
trabalhador, moldado por valores sólidos como o esforço, a honestidade e o amor
pela terra.
Sua trajetória se confunde com a
história do Jardim Ipê — antigamente conhecido como Bairro dos Barrancos — onde
fincou raízes profundas e construiu, com humildade e perseverança, sua jornada
de vida.
Desde pequeno, estudando no bairro
Árvore Grande, teve contato com a lida rural. Com o tempo, tornou-se pequeno
agricultor, cultivando a terra com dedicação e sabedoria. Plantava laranjas,
feijão, arroz, cebolas e mangas, mantendo viva uma tradição agrícola pautada no
trabalho manual e no respeito ao ciclo da natureza.
Com sua carroça, vendia os produtos no
próprio bairro, levando do campo à mesa o que plantava com as próprias mãos.
Mais do que um ofício, sua rotina criava vínculos — era parte do cotidiano do
bairro, conhecido e respeitado por vizinhos que viam nele mais do que um
agricultor: viam um exemplo de confiança, gentileza e comprometimento.
Ao lado de sua esposa Joana, construiu
uma família sólida, unida pelo amor e pelo exemplo. Tiveram três filhos, que
cresceram no mesmo solo que ele cultivava e onde, mais tarde, seus netos também
encontrariam abrigo, afeto e aprendizado. Assim, o legado de Francisco
ultrapassou o campo da herança material e fincou-se nas raízes dos valores
transmitidos: a simplicidade, a dignidade e o amor à família.
Francisco Morales Rodrigues faleceu em
22 de abril de 2014. Deixou uma marca profunda na vida de todos que o cercaram.
Seu nome permanece vivo na memória da comunidade e no coração dos que, com
gratidão, lembram de sua presença serena, seu olhar honesto e suas mãos que
semearam muito mais do que alimentos — semearam valores que florescem até hoje.