LEI Nº 10.092, DE 16 DE MAIO DE 2012
Dispõe sobre
denominação de “DANTE SOLA” a uma
ponte de nossa cidade e dá outras providências.
Projeto de
Lei nº 573/2011 – autoria do Vereador Francisco
Moko Yabiku.
A Câmara Municipal de Sorocaba decreta
e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica denominada “Dante Sola” a ponte que interliga a Avenida Juvenal de
Campos à Rua Jorge Velho, na Vila Assis.
Art. 1º Fica denominada “Dante Sola” a ponte que interliga a
Avenida Juvenal de Campos à Rua Conselheiro João Alfredo, na Vila Assis. (Redação dada
pela Lei nº 10.159/2012)
Art. 2º A placa indicativa conterá,
além do nome, a expressão: “Cidadão Emérito 1916-2002“.
Art. 3º As despesas com a execução da
presente Lei correrão por conta das verbas próprias consignadas no orçamento.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação, revogando-se a Lei
nº 9.784, de 09 de novembro de 2011.
Palácio dos Tropeiros, em 15 de maio
de 2012, 357º da Fundação de Sorocaba.
VITOR LIPPI
Prefeito Municipal
LUIZ ANGELO VERRONE QUILICI
Secretário de Negócios Jurídicos
JOSÉ AILTON RIBEIRO
Secretário de Governo e Relações
Institucionais
VALMIR DE JESUS RODRIGUES ALMENARA
Secretário de Planejamento e Gestão
JOSÉ CARLOS CÔMITRE
Secretário da Habitação e Urbanismo
Publicada na Divisão de Controle de
Documentos e Atos Oficiais, na data supra
SOLANGE
APARECIDAGEREVINI LLAMAS
Chefe da Divisão de Controle de Documentos e Atos Oficiais.
Esse
texto não substitui o publicado no Diário Oficial.
JUSTIFICATIVA:
Dante Sola
nasceu em Laranjal Paulista, aos 20 de junho de 1916, filho primogênito
dos imigrantes italianos Pedro Sola e Eugenia Piveta.
Veio para Sorocaba com nove anos de idade. Iniciou o estudo primário no Grupo
Escolar Visconde Porto Seguro.
Desde cedo se habituou a
carregar responsabilidades por conta de sua família numerosa. Fundador da
Olaria Sola, constantemente estudava a composição da argila para aprimora seu
produto.
Solícito, Dante Sola
sempre ajudava quem o procurava, fosse para construir a casa própria, para
ensinar a arte de fabricar telhas e tijolos, assunto no qual era muito
respeitado, onde ensinava seu ofício sem medo da concorrência, pois dizia que o
sol nasce para todos.
A área da
Olaria Sola ia da Rua Campos Salles até a Avenida Comendador Barbéro, onde se fabricavam os tijolos. Seus funcionários
moravam num conjunto de casas, gratuitamente, dentro da empresa.
Foi casado com a senhora
Isolina Rodrigues Sola, com quem teve duas filhas, a advogada Maria José Sola e
a professora Irceres Sola Bórnia.
Dedicada esposa e mãe zelosa, Isolina passou às filhas exemplos magníficos,
educando-as para a vida tendo como princípio o amor ao próximo.
Dante Sola teve um amor
especial por Sorocaba e em especial pelo Além Ponte. Conhecia na
palma da mão o bairro Pinheiros, Vila Assis, Parada do Alto, Barcelona e até
Votorantim, sempre cultivando bons relacionamentos por onde passava.
Participou do Aero Club
de Sorocaba, Xadrez Club, na comunidade italiana foi um dos sócios fundadores
do Circolo Italiano Gabriele D`Annunzio. Sempre foi
colaborador da Santa Casa de Misericórdia, Asilo São Vicente, Vila dos
Velhinhos. Doou a área do antigo Centro Social Urbano Pinheiros, onde hoje se
localiza o Parque dos Espanhóis.
Dante acompanha a
política de perto, porém sempre nos bastidores. Amigo e colaborador dos
políticos da época, ajudou a viabilizar para a cidade o Corpo de Bombeiros, a
construção do Ginásio Municipal de Esportes, a Faculdade de
Medicina, Faculdade de Filosofia, Faculdade de Direito, teve
significativa contribuição na construção da Igreja São Francisco.
Dante faleceu aos 19 de
fevereiro de 2002, deixando muitas saudades em seus funcionários, amigos e
familiares, que lhe desejam fazer essa homenagem póstuma, denominando a ponte
que dá acesso da Avenida Marginal à Vila Assis.